Jorge Pinto: “O Presidente da República representa a unidade do país”

Depois de uma manhã por Vila Real, o candidato pelo Livre à Presidência da República, Jorge Pinto, esteve esta terça-feira no Café Vianna, em Braga, para uma ação de campanha. Numa altura em que “a nossa democria está sob ataque”, a candidatura do amarantino quer, acima de tudo, “defender o nosso regime e, em paralelo, garantir a defesa da Constituição”.
Ainda que o cargo não o permita “imiscuir-se nas competências da Assembleia da República”, Jorge Pinto diz que o seu objetivo é “forçar debates e, sobretudo, tentar forçar um pensamento a mais longo prazo”. Para o candidato, questões como a habitação, a saúde e a escola pública são “temas que o Presidente da República tem a obrigação de pensar a médio e longo prazo”.
“O Presidente da República representa a unidade do país, e é isso que eu quero representar, essa unidade do país, a unidade é sempre plural, é uma unidade de várias vozes, é uma unidade de diversidade, portanto, é essa unidade que eu quero trazer, e é por isso que estou a correr o país”, diz.
De acordo com o candidato, é também obrigação do cargo, defender o direito internacional e os direitos humanos “seja na Venezuela, seja em Gaza, seja na Ucrânia, seja onde for”. “Aos portugueses que estão desiludidos, a eles eu quero falar muito diretamente, a solução não é votar num projeto antidemocrático que só vai prejudicar as suas próprias vidas”, acrescenta.
Para Jorge Pinto, esta é uma candidatura “que quer dizer presente, e estar presente junto das pessoas” e que representa a “unidade do país”. A campanha pelo país “é um exercício que é, ao mesmo tempo para me dar a conhecer e dar a conhecer aquilo que me move nesta campanha”.
“Eu tenho muito orgulho do meu sotaque e quero que mais sotaques possam ter espaço público e mediático, porque porque esta diversidade que faz Portugal é, na verdade, a sua força. Esta pluralidade é, na verdade, a sua força”, remata.
