Guimarães apresenta orçamento de 220 milhões de euros para 2026

O documento supera os 175 milhões de 2025 e torna-se o maior da história da autarquia.


A Câmara de Guimarães anunciou um orçamento de 220 milhões de euros para 2026, o maior da história da autarquia, como um documento que marca “o arranque de um novo ciclo político de governação municipal”. O documento que supera os 175 milhões de 2025, vai ser discutido e votado esta terça-feira, durante reunião do executivo municipal.

Durante a apresentação do documento, o presidente da Câmara municipal, Ricardo Araújo, sublinha que este orçamento “sólido e responsável” apresenta um saldo de 27 milhões de euros que vai ser “totalmente canalizado para o reforço do investimento municipal”. Dos 220 milhões, o autarca apontou que “131 milhões correspondem a receitas correntes e 88 milhões a receitas de capital”.

Entre as bases do documento, estão a “área social, a inovação e a competitividade do território”, fruto de um “contrato” estabelecido com os vimaranenses “resultantes das últimas eleições autárquicas”. Ricardo Araújo destacou, ainda, o “impacto do PRR e do PT2030” neste documento, recordando que 2026 é “o último ano para execução das obras do PRR”.

O investimento global previsto aproxima-se dos 131 milhões de euros, sendo 65 milhões de euros investidos diretamente para estas obras, 50% de financiamento do PRR e os restantes 50% da própria autarquia. Isto implica, segundo o autarca “um esforço muito relevante do orçamento municipal” para garantir a conclusão destes projetos.

Mudança na política fiscal e investimento na inovação e conhecimento

Outro ponto anunciado pelo autarca é a mudança na política fiscal municipal, que prevê redução da taxa de IMI de 0,32% para 0,31% e uma redução de 0,25% na participação variável do IRS, com o compromisso de reduzir em um ponto percentual a taxa de participação variável deste imposto, de forma faseada ao longo dos quatro anos de mandato. Esta alteração, garantiu, pretende “reforçar o rendimento das famílias, sem comprometer qualquer função e programa social, desenvolvido até aqui”, assegurou.

Na área da inovação e conhecimento, Ricardo Araújo destacou investimentos na Fábrica do Arquinho, que vai acolher os cursos de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho, o Guimarães Space Hub, a residência de estudantes do Avepark, além da execução e finalização da Escola-Hotel do IPCA. Já o impacto de Guimarães ser Capital Verde Europeia em 2026, vai contar com um investimento de cerca de 2,3 milhões de euros.

Outros pontos apresentados, estão a mobilidade, com prioridade para a conclusão dos estudos do MetroBus e para o novo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável; a cultura e desporto, com a celebração dos 900 anos da Batalha de São Mamede e o regresso da Noite Branca; a revisão em curso do PDM; além da habitação como “uma prioridade absoluta”, com o arranque da construção das 75 habitações do Programa 1.º Direito.

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Marcelo Hermsdorf
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Jornalista na RUM

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Sérgio Xavier
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