“A cultura é um vetor de coesão e de integração de todas as dinâmicas de desenvolvimento de um território”

‘Atlas’ é o nome do novo programa de mediação cultural de Braga que “promove a inclusão, a sustentabilidade e a coesão social”. A programação para 2023, que custará cerca de 100 mil euros aos cofres municipais, envolve 13 instituições de ensino, 16 entidades artísticas, 12 entidades parceiras e 24 centros sociais.
Alinhada com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030, a iniciativa conta com residências artísticas e diversas atividades que vão desde a música e a dança, passando pela valorização do património e pelo incentivo à leitura. Na sessão de lançamento, que decorreu esta terça-feira, no Teatro da Escola Sá de Miranda, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, salientou a importância da cultura para o desenvolvimento da comunidade.
De acordo com o edil, o programa “traduz aquilo que é o objetivo do município de levar a atividade cultural a todos os públicos, de utilizar a cultura como veículo de desenvolvimento de toda a comunidade, promovendo a inclusão e a integração”. O também responsável pela pasta da Cultura fala de um programa “multidisciplinar” e para “todos os públicos”.
Ricardo Rio destaca a “diversidade” da iniciativa que, no seu entender, apresenta projetos “excecionais”. “A cultura é de facto um vetor de coesão e de integração de todas as dinâmicas de desenvolvimento de um território”, frisa.
“A nossa bússola do ponto de vista de desenvolvimento das políticas culturais não é a realização dos grandes eventos de massas. Isso é fundamental do ponto de vista da nossa vida em comunidade, tem impactos sociais, tem impactos económicos muito relevantes, mas do ponto de vista da política cultural, aquilo que verdadeiramente norteia o nosso trabalho é a Estratégia Cultural de Braga 2020‑2030 que desenvolvemos e que temos vindo a concretizar passo a passo com iniciativas como as que aqui hoje foram demonstradas”, refere.
O novo programa de mediação cultural de Braga apresenta cerca de duas dezenas de iniciativas divididas por vários eixos, nomeadamente as residências artísticas que decorrem nas escolas do concelho, o eixo ‘Se estas pedras falassem’, dedicado ao património, com percursos e rotas pela cidade dos arcebispos, o projeto ‘Todos aos Palco’ que promove iniciativas nas áreas da música e das artes performativas e a iniciativa ‘Entre Linhas’ com atividades ligadas à promoção da leitura, literatura e artes visuais.
Mais informação aqui.
