“A existência de oferta privada não pode significar desresponsabilização do Estado”
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, saúda a intenção de um privado avançar com uma residência universitária em Santa Tecla, mas espera que a oferta privada não signifique desresponsabilização do Estado.
O executivo municipal de Braga viabilizou, na última reunião de Câmara, o PIP – Pedido de Informação Prévia – que possibilita a construção de uma residência universitária privada, na Travessa Dr. Francisco Machado Owen, em São Victor, pela Britalar. No final de 2020, a câmara já tinha dado luz verde à declaração de interesse público para a demolição do imóvel devoluto e edificação da residência, que terá capacidade para 170 quartos.
“Tudo o que possa contribuir para uma resposta efetiva a esta necessidade é benvindo, mas, a existência de oferta privada, que saudamos, não pode significar desresponsabilização do Estado, relativamente à sua intervenção nesta área”.
O reitor lembra a necessidade de aumentar o números de camas a preços acessíveis, frisando “o número muito elevado de bolseiros deslocados que a UMinho tem”. “Cabe-nos procurar garantir por parte das entidades públicas uma resposta a esta necessidade, uma resposta que se não for adequadamente dada vai prejudicar de forma definitiva as aspirações dos estudantes e famílias”, finalizou.
