“A prevenção é a única vacina que dispomos”

“A prevenção é a única vacina que dispomos”, lembrou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na habitual conferência de imprensa da DGS, recordando que a pandemia da covid-19 está perto de ultrapassar a marca dos cinco milhões de casos positivos em todo o mundo. Em Portugal, a capacidade de vigilância de suspeitos e infectados no domicílio está a aumentar “todos os dias”, com milhares de profissionais de saúde registados no Trace Covid, o sistema que permite seguir os doentes inscritos e ajudará a encontrar os contactos de doentes.

António Sales disse que “ainda não é tempo de balanços do desconfinamento”, uma vez que “ainda estamos em tempo de dar respostas”. Os balanços, explica, “vão ficar para o final”.

O secretário de Estado sublinhou que “é muito importante a mensagem de confiança da passagem entre fica em casa e o retome a sua actividade, mas também é importante que as pessoas percebam que continua a haver um critério de salvaguarda e de contenção”. E é “neste equilíbrio do fique em casa com o retome a actividade que vai resultar um balanço favorável”.

António Sales acrescenta que a Linha Saúde 24 recebe 5.500 chamadas por dia, e que já foram realizados mais de 698 mil testes desde o dia 1 de Março.

Graça Freitas: O mundo espera com “grande ansiedade” para ver como vírus irá atuar no verão

Como habitual, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, esteve ao lado de António Sales na conferência de imprensa sobre a evolução da doença em Portugal. A responsável falou, pela segunda vez esta semana, sobre a influência da temperatura na possível diminuição da transmissão do vírus. 

Graça Freitas sublinhou que “a questão da temperatura que todo o mundo acompanha com grande ansiedade, porque os outros coronavírus são sazonais por isso: porque aparecem no outono e no inverno e têm uma actividade muito baixa no verão”. Ora, “se este vírus tiver esse comportamento, vamos ter o alívio do número de casos na primavera e no verão”. E acrescentou: “Temos de continuar a vigiar, não podemos descurar a monitorização e o isolamento dos casos.”

A directora-geral de Saúde assinalou que “este vírus ainda não se deixou estudar” e por isso “há coisas que não sabemos”. Daí que sejam necessárias tomar medidas para o “pior”, embora haja a expectativa de ver como o vírus se comporta num tempo quente: “Estamos todos à espera do verão para ver como o vírus se comporta”.

*Com Público e Observador

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