AAUMinho condena agressão no BA de Braga e chama concessionária para reunião

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) agendou uma reunião com a empresa concessionária do BA de Braga depois da denúncia de uma agressão, que terá ocorrido na noite de quarta-feira, naquele espaço de diversão, por parte de um segurança privado a um aluno Erasmus.

Em comunicado publicado nos seus diferentes canais, a AAUMinho já veio a público “lamentar o sucedido” e “repudiar todos e quaisquer comportamento discriminatórios, que atentem contra os valores do respeito, igualdade e dignidade humana”.

À RUM, Duarte Lopes, presidente da Associação Académica explica que a direção está a tentar apurar todos os factos sobre o caso que terá sido motivado por comportamentos discriminatórios por parte do agressor. “Foi-nos reportado na manhã seguinte à noite académica que terão existido agressões entre estudantes internacionais e alegados elementos da empresa de segurança que se encontravam no BA”, começou por referir o representante máximo dos estudantes da academia minhota. Segundo o que foi reportado, as agressões resultaram de comportamentos “discriminatórios”, notou.

A vítima, um aluno internacional do sexo masculino, terá ficado “bastante maltratada”, sobretudo no rosto e foi conduzida para o Hospital de Braga. A nacionalidade e curso do estudante não é revelada.

A PSP foi chamada ao BA de Braga, na rua D. Pedro V, desconhecendo-se se o agressor foi identificado. A RUM está a procurar esclarecer a situação junto das autoridades, mas sem sucesso até ao momento.

Lê o comunicado na íntegra publicado pela Associação Académica da Universidade do Minho


“No seguimento de algumas queixas e denúncias que chegaram ao conhecimento da Associação Académica da Universidade do Minho, relativos a atos de violência, discriminação e xenofobia ocorridos na concessão do Bar Académico de Braga, alegadamente por parte da equipa de segurança privada, vimos lamentar o sucedido e afirmar o nosso completo repúdio por todos e quaisquer comportamentos discriminatórios, que atentem contra os valores do respeito, igualdade e dignidade humana.


A AAUMinho acredita que todo tipo de atitudes discriminatórias e de exclusão racial não representam os valores defendidos pela nossa comunidade académica.


Enquanto instituição promotora da salvaguarda dos direitos estudantis, pugnamos para que a Universidade seja um espaço de valores humanistas, pluralistas e onde fenómenos e demonstrações deste tipo não podem, nem devem, em qualquer contexto, ter lugar.


Neste sentido, no sentido de apurar responsabilidades e resolver o problema identificado iremos convocar uma reunião de emergência com os concessionários e, se possível, com a empresa de segurança privada por estes adjudicada”, lê-se na nota a que a RUM teve acesso.

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Elsa Moura
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