Em três dias AAUMinho consegue 212 doações de ´vida`
Foram 212 os estudantes que decidiram doar sangue nos três dias dedicados às Dádivas de Sangue. Os dados foram avançados à RUM pela diretora de Sociedade da Associação Académica da Universidade do Minho, Mariana Albernaz. A iniciativa decorreu no dia 12 de abril, no campus de Azurém, em Guimarães, e nos dias 19 e 20 de Abril, no campus de Gualtar, em Braga.
No primeiro dia, passaram pela Escola de Ciências, em Azurém, 63 alunos, sendo que 42 acabaram por doar sangue e dois inscreveram-se para serem dadores de medula óssea. O primeiro dia no Pavilhão Desportivo acabou por ser o mais forte com 135 inscritos e 89 dadores. Esta quinta-feira, inscreveram-se 106 estudantes o que resultou em 81 colheitas e uma inscrição para medula.
Em novembro, a iniciativa solidária conseguiu cativar um total de 316 inscritos e 194 doações. Trata-se de um pequeno decréscimo em relação ao número de inscritos, este ano, foram 304, mas um aumento em 18 dadores.
Outros dos pontos positivos realçados pela organização, nas palavras de Mariana Albernaz, passa pelo facto destas Dádivas de Sangue terem chegado a “novos estudantes”.
Reservas de sangue estão confortáveis mais é importante manter regularidade nas dádivas.
As Dádivas de Sangue contaram, uma vez mais, com a parceria do Instituto Português do Sangue do Porto. Em declarações à Universitária, Isis Alonso, imunoterapeuta, adianta que, neste momento, as reservas de sangue estão estáveis, porém, é fundamental que a população mantenha regularidade nas colheitas, de modo a evitar picos negativos.
Antes de doar sangue, todos os inscritos passam por uma consulta rápida em que são feitas questões relacionadas, a título de exemplo, com questões sexuais, uso de drogas, problemas de saúde, entre outros.
Quanto às dúvidas dos alunos, para além da questão da dor e tempo necessário para a colheita, muitos preocupam-se em perceber se a medicação diária irá influenciar o processo ou quando devem comer para doar sangue.
