AAUMinho conta terminar mandato com “resultados ainda mais positivos”


Com resultado líquido positivo de 2 245,58 euros, até setembro de 2021, a direção da Associação Académica da Universidade do Minho mantém o objetivo de “recuperar a situação financeira” da estrutura. 

Na Reunião Geral de Alunos desta terça-feira, o tesoureiro André Gomes esclareceu que atualmente, entre vendas e prestações de serviços, o volume de negócios ronda os 393 823 euros. 


Em 2020, a situação pandémica impediu a concretização de várias atividades e serviços da AAUMinho, algo que, segundo a direção, justifica o aumento de 11% dos gastos entre 2020 e 2021, passando de 746 mil euros para cerca de 827 mil. Neste caso, os gastos com pessoal aumentaram 15% este ano, porque, em 2020, a AAUMinho recorreu ao layoff simplificado, e com mais serviços prestados os gastos com os serviços externos são também mais elevados do que no ano anterior, com registo de um aumento de 51% do valor. 

Com a atividade da Associação a normalizar em 2021, os rendimentos aumentaram 26%, totalizando, até setembro de 2021, 830 mil euros. Na prestação de serviços, explicou André Gomes, a receita de bilheteira e transportes aumentou consideravelmente, algo que se denotará ainda mais até ao final do mandato, com a inclusão das contas referentes à Receção ao Caloiro. O tesoureiro evidenciou ainda a dificuldade em angariar parcerias e financiamento, porque “as empresas estão com dificuldades em investir”.


Em setembro de 2020, o resultado da Associação Académica era negativo, rondando os 86 mil euros, números justificados sobretudo pelo impacto da pandemia da Covid-19. Este ano, o saldo já é positivo.

O presidente da estrutura estudantil, Rui Oliveira, explicou que as atividades realizadas desde setembro, nomeadamente o Acolhimento aos novos alunos, a Receção ao Caloiro e a Start Point Summit, “decorreram positivamente”. O representante dos estudantes destaca a verba gerada pelos transportes da AAUMinho, que apresentavam um saldo negativo e que agora já recuperam terreno, devido à possibilidade de poderem circular com lotação máxima. “Apresentar hoje estes resultados parece-nos francamente positivo”, referiu Rui Oliveira.

A expectativa da direção é que “este valor seja ainda mais positivo, até ao final do mandato”

O presidente da direção salientou ainda “o esforço que tem sido investido pela equipa na angariação de fundos e marketing, além do trabalho exímio da tesouraria e do controlo rigoroso das despesas, como aconteceu com os Campeonatos Nacionais Universitários, onde a despesa foi reduzida devido à sua preparação com antecedência”. 

O presidente do Conselho Fiscal e Jurisdicional, Afonso Silva, considerou o relatório intercalar “completo, informativo e adequadamente estruturado”, alertando apenas para o valor que é atribuído aos núcleos, de 450 euros, quando o orçamento para esta rúbrica ascende a 11 mil euros.

Rui Oliveira esclareceu, a este propósito, que “até 30 de setembro ainda não tinham sido atribuídos os valores de 2020/2021 e, por isso, os 450 euros são referentes a dois casos pontuais, que transitaram de 2019″. “Os 11 mil serão atribuídos aos núcleos”, garantiu.


O relatório intercalar mereceu o parecer positivo do Conselho Fiscal e Jurisdicional e foi aprovado com 27 votos favoráveis e 11 abstenções.

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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