ACB. “Take-away pode ser um bom complemento, mas não é suficiente”

No dia em que a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal apelou ao Governo que seja permitido o funcionamento em regime de take-away, entregas ao domicílio e drive-thru durante o novo confinamento, altura em que os restaurantes e similares deverão encerrar ao público, o diretor-geral da Associação Comercial de Braga disse que a medida não é sudiciente.

Em entrevista à RUM, Rui Marques assegurou que “o take-away pode ser um bom complemento, mas, por si só, é pouco rentável e gera pouco volume de negócios”, não sendo por isso “suficiente”.

Além disso, frisou, “para alguma tipologia de restauração não é fácil esta operação”.

“O setor de retalho também tem a possibilidade de fazer vendas à distância, mas uma parte significativa dos operadores ainda não tem implementado um sistema de vendas à distância, como correio eletrónico, redes sociais ou encomendas pelo telefone”. As circunstâncias são, por isso, “semelhantes, mas a parte operacional dos processos é diferente”, já que, explicou Rui Marques, “o restaurante para fazer take-away precisa de uma equipa e uma empresa retalhistas para poder ter o correio eletrónico a funcionar basta uma pessoa em back office”.


Para o diretor-geral da ACB, as regras que o Governo pretende aplicar no novo confinamento “têm que ser semelhantes e rápidas para os diversos setores”. 

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