ACES de Braga quer garantir cuidados paliativos em ambulatório já em 2021

O Agrupamento de Centros de Saúde de Braga quer reforçar a aposta nas áreas da psicologia e de cuidados paliativos em ambulatório. A novidade foi adiantada à RUM pelo presidente do Conselho Clínico e de Saúde do ACES de Braga, Rui Macedo.
Sem adiantar mais pormenores, assume que a resposta em cuidados paliativos em ambulatório através do ACES de Braga poderá acontecer ainda este ano. “Já estamos a trabalhar nisso de forma avançada e é nossa bandeira que vá para a frente. No país há falta de equipas de cuidados paliativos mas nós queremos e estamos a avançar a bom ritmo para que isso seja uma realidade, provavelmente, ainda este ano.
A área da saúde mental também consta da lista de objetivos estratégicos do ACES Cávado I. Segundo Rui Macedo, o agrupamento está “a tentar combater a linha de espera” vai contratar mais psicólogos “a todo o momento”.
Rui Macedo não esconde que é preciso “preparar terreno para uma eventual vaga de saúde mental que possa surgir”.
Além disso, sublinha Rui Macedo, o ACES de Braga está a preparar outras respostas, e a intensificar atividades que foram reduzidas por força da pandemia, nomeadamente com projetos de parentalidade positiva, que começaram este ano. Ainda em maio, o ACES de Braga vai arrancar com consultas de sexualidade.
A promoção de diferentes rastreios é outra das prioridades, acelerando iniciativas que foram interrompidas em 2020 com a covid-19.
O Agrupamento de Centros de Saúde Cávado I – Braga conta atualmente com um corpo profissional de 700 pessoas e tudo aponta para que continue a aumentar.
ACES de Braga garante equipa de família enquanto o utente aguarda pela atribuição de um médico de família
Na mesma entrevista à RUM, o responsável lembrou que um utente não deixa de ser acompanhado pelo facto de ainda não ter número de utente ou médico de família atribuído.
Rui Macedo adianta que a resposta articulada do ACES de Braga permite que o acompanhamento continue enquanto o utente aguarda pela atribuição de um médico de família. “Já estamos com os utentes sem médico de família a serem acompanhados por um médico fixo (cerca de 1800) com uma equipa de saúde familiar que faça o seguimento”, esclarece. O presidente do Conselho Clínico e de Saúde explica que o agrupamento tem dado respostas a todas as solicitações, antes da pandemia e agora. “Havia uma população migrante a chegar a Braga antes da pandemia, continuou a aparecer e mesmo o ano passado atribuímos médico de família a mais 1700 utentes e continuam todos os dias a chegar novas inscrições”, revela.
Qualquer utente sem médico de família deve deslocar-se ao secretariado do Agrupamento de Centros de Saúde de Braga, no Largo Paulo Orósio, para fazer a solicitação.
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