Administrador da BragaHabit alerta para necessidade de rever verba do PRR destinada à habitação

O administrador da BragaHabit considera que os instrumentos nacionais destinados à habitação são reduzidos face às metas que o Governo anuncia.

O executivo liderado por António Costa quer, até 2026, garantir que todos os agregados têm acesso a uma habitação digna e que, a médio prazo, o peso da oferta pública no mercado habitacional é capaz de dar resposta às necessidades e contribuir para a regulação do mercado. Para isso, o Governo prepara-se para investir 2.377 milhões de euros para aumentar o parque publico habitacional.

O Conselho de Ministros da próxima semana, a 16 de fevereiro, será dedicado exclusivamente à habitação.

“Temos vários instrumentos que pecam por não ter uma grande articulação entre si. São muitos, mas o alcance é reduzido face às metas do Governo”, considera Carlos Videira.

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) conta, neste momento, com “cerca de 2700 milhões de euros para a habitação, que dará para 35 mil fogos a nível nacional”. No entanto, realça o administrador, se o objetivo é “aumentar o parque público de 2 para 5%, este aumento corresponde a mais 180 mil fogos, a verba que está inscrita no PRR, num contexto de inflação dos materiais e mão-de-obra acaba por ser curta”. “É necessário que haja um reforço da abrangência que esses instrumentos têm”, sublinha.

O primeiro-ministro adiantou que o Governo quer disponibilizar mais solos públicos para implementar construção de nova habitação, incentivos para os privados acelerarem a construção e para os proprietários colocarem habitação no mercado.

O administrador da empresa municipal de Braga aguarda com “bastante expectativa” pela resolução do Conselho de Ministros, porque, diz, “há essa necessidade” de aumentar os solos para construção.

“Na Estratégia Local de Habitação de Braga, fruto da extensa lista de espera que temos que ronda os 300 agregados familiares, temos prevista a construção de 170 fogos e a aquisição de mais 87. Temos que identificar onde construir e esta lei pode trazer-nos mais algumas luzes”, afirma.

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Liliana Oliveira
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