Admiradores de António Variações querem museu de tributo em Amares
A Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (CPHAV) quer que seja criado um museu de tributo ao cantor na sua cidade natal de Amares.
Os responsáveis da CPHAV sugerem que o museu seja criado na antiga escola primária de Fiscal, que o cantor frequentou e, para dar mais corpo à ideia, escreveram aos candidatos de todos os partidos políticos à Câmara de Amares a apelarem a um compromisso público.
Numa nota enviada às redações, a comissão refere que “em ano de eleições autárquicas seria relevante e até inovador vermos os/as candidatos/as à condução dos destinos do Município de Amares assumirem um compromisso público para a construção do museu junto da família do cantor e da sociedade amarense”.
É ainda referido que “falta um grande passo” no tributo ao cantor e que a criação de “um espaço de estudo e de investigação, de exposição permanente, de memória e evocação para a numerosa família de António Variações (1944-1984), de encontro e de inclusão da sociedade portuguesa” preencheria esse vazio.
Irmão Jaime Ribeiro diz que família “apoia perfeitamente a ideia”
Contactado pela RUM, Jaime Ribeiro, irmão e representante legal de todos os herdeiros de António Variações, diz que a família “apoia perfeitamente a ideia” da criação de um espaço “cultural e pedagógico” em memória do artista.
Jaime Ribeiro entende que o eventual espaço museológico seria “ótimo para as gerações mais novas”, que teriam lugar para “conhecer melhor alguns aspetos da vida do António”, lembrando o “enorme espólio” existente do artista.
O irmão de António Variações recorda que, ele próprio, já sugeriu, no passado, a criação de um museu em memória do cantor à autarquia de Amares, mas também de Braga e Lisboa. A resposta “nunca teve eco” mas espera que, desta vez, com as eleições autárquicas à porta, a ideia possa em breve ser uma realidade.
