AEB espera faturar 100 mil euros e vender 17.500 menus com 8.ª edição dos Amigos do Café

De 1 a 28 de fevereiro, a Associação Empresarial de Braga (AEB) espera que os 22 espaços aderentes à iniciativa ‘Amigos do Café vendam 17.500 menus de pequeno almoço e brunch e atinjam um volume de negócios a rondar os 100 mil euros. Numa altura em que a inflação está na ordem do dia, as expectativas da AEB, em termos financeiros, quase duplicaram face a 2022, quando a Associação Empresarial esperava atingir os 57 mil euros.
Os menus de pequeno-almoço, no valor de 2,5euros, estão disponíveis em 19 estabelecimentos de Braga e Vila Verde e os de brunch, a partir dos sete euros, em 12.
Este ano, um dos espaços aderentes, em Braga e Vila Verde, é o ‘Ó Brunch Café’, onde foi apresentada a iniciativa.
Segundo Daniel Vilaça, presidente da AEB, o objetivo dos ‘Amigos do Café’ “é atrair mais pessoas aos espaços, num momento em que há menos afluência de consumidores”.
António Barroso, adjunto do presidente da Câmara Municipal de Braga, salienta “a visibilidade externa e na região” destes espaços, que podem ainda apostar na “capacitação, criação de novos produtos, ofertas e experiências”.
Neste sentido, a Delta, empresa parceira, vai promover, a 22 de fevereiro, um workshop, para os estabelecimentos aprenderem “a desenvolver técnicas para potenciar as bebidas quentes”, anunciou Filipe Costa, representante da Delta em Braga. “Criar esta dinâmica é fundamental para dar algum incremento ao negócio e para promover a socialização”, destacou ainda António Barroso.
A AEB desafia os consumidores a partilharem a sua experiência nas redes sociais Facebook e Instagram, com #amigosdocafe. Será sorteado um prémio, que consiste no alojamento para duas pessoas na herdade dos Adaens, em Campo Maior, no Alentejo, que inclui pequneo-almoço, visita ao centro de ciência do café e à Adega Maior, com degustação de produtos.
Trocou Paris por Braga e o banco pelo Ó Brunch Café
Adelaide Martins nasceu em Ponte de Lima, cresceu em Paris, também viveu em Londres, mas, em plena pandemia, decidiu regressar a Portugal para “mudar de vida”. Escolheu Braga, cidade onde vivem alguns familiares, para dar asas ao sonho e, há pouco mais de um ano, abriu no Fujacal um café que, desde agosto, tem também menus de brunch no cardápio.
Adelaide era do setor bancário, o companheiro, francês, era terapeuta. Nunca nenhum esteve ligado à restauração, mas ambos “gostam de comer” e querem agora apostar em ofertas diferenciadas, com base na gastronomia francesa. Decidiu integrar a iniciativa da AEB, porque acredita que “pode proporcionar uma evolução no comércio”.
