AEMinho sugere pacto de estabilidade entre PS e PSD antes das eleições

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) sugere um “pacto de estabilidade” entre o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD) “em matérias centrais” como a educação, saúde, justiça e política fiscal. No arranque de um novo ano com pelo menos dois processos eleitorais determinantes para o país, a começar pelas eleições legislativas antecipadas de 10 de março, Ricardo Costa, presidente da AEMinho, avisa que é preciso “pensar mais no país e menos nos partidos”. Para isso, defende um consenso que deve ser encontrado entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos em questões como saúde, educação, justiça e política fiscal. “Um pacto de estabilidade que, indepedentemente de qual ganhasse, seria executado nos próximos quinze a vinte anos porque falta-nos uma estratégia de longo prazo”, considera.

O líder da AEMinho sustenta que não está a ser pedida uma coligação entre PS e PSD, admitindo que cada um tem as suas orientações políticas para se diferenciar. “Nós sabemos que eles não se vão coligar nem vão concordar em tudo, mas nestas matérias era essencial este consenso”, acrescenta. 

“Compromisso” é outra das palavras chave. Ricardo Costa lembra que é preciso executar o que se promete em campanha e o que se escreve nos programas eleitorais. “Esperemos ter um governo estável que permita a aplicação do programa eleitoral, porque sabemos que muitas vezes isso não acontece”, atirou.


Eleições europeias não são esquecidas pelos empresários


Ainda numa nota enviada às redações, a AEMinho reflete também sobre as eleições europeias de junho. “Não menos relevantes serão as eleições europeias. Na Europa joga-se muito do futuro de Portugal, o que torna fundamental o papel dos nossos representantes nos seus órgãos. Mais uma vez, exige-se união, cooperação e estratégia concertada para que falemos a uma só voz na defesa dos interesses do país. Em 2024 continuaremos a defender o Minho como uma região una e rica pela sua diversidade e capacidade produtiva. Somos um motor da

economia portuguesa e teremos de ser vistos e tidos como tal”, pode ler-se no comunicado.

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Elsa Moura
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