Afinal,ministra da Habitação não anunciou delegação do IHRU em Guimarães

A instalação de uma delegação do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) em Guimarães não está confirmada pelo governo. O esclarecimento foi feito esta quinta-feira pela vice-presidente da autarquia, Adelina Pinto, à margem da reunião de executivo municipal.


O assunto foi levantado no último fim-de-semana, depois de um comunicado da comissão política do Partido Socialista de Guimarães a propósito de declarações da ministra da Habitação proferidas numa sessão socialista à porta fechada.

Aos jornalistas, Adelina Pinto esclarece que a ministra “não disse que havia uma delegação do IHRU em Guimarães”, respondeu apenas que “não estava fora de hipótese e que podia ser pensado que no norte ficasse em Guimarães”. O tema foi levantado em reunião de câmara pelo vereador de direita, Ricardo Araújo, que considerou “deselegante” a alegada afirmação da ministra da habitação sobre a instalação de uma delegação do IHRU naquele concelho. O tema viria mesmo a ser desvalorizado por Domingos Bragança, presidente da autarquia que optou por manifestar a sua preocupação com a descentralização de competências da responsabilidade da gestão e manutenção dos bairros sociais à CM de Guimarães, com o devido envelope financeiro. “Essa é que a grande reivindicação do Sr. Presidente e nossa”, sublinhou.


Coligação Juntos por Guimarães exige medidas de resposta à habitação

O vereador do PSD lamentou ainda que em março passado a maioria no executivo tenha chumbado um conjunto de propostas da coligação Juntos por Guimarães para responder à problemática da habitação naquele território. Ricardo Araújo critica o município vimaranense que “ainda não adotou medidas ou programas concretos para resolver o problema, mesmo depois de um programa nacional já ter sido apresentado”.Lembra ainda que noutros municípios estão a ser apresentados programas complementares ao do governo “para estimular a oferta de habitação no mercado de arrendamento e no mercado de compra e venda”.

Já a vice-presidente da autarquia, Adelina Pinto, esclarece que a segunda versão da estratégia local está a aguardar a aprovação do IHRU para que o município possa adquirir casas e dar subsídios ao arrendamento. Além da carta municipal e do conselho municipal de habitação, que será submetido à próxima reunião de câmara, a autarquia está a trabalhar na revisão de regulamentos para lançar apoios a jovens e a famílias de classe média como ferramentas complementares ao programa nacional. Adelina Pinto assume que se trata de “uma mudança de paradigma” que está a ser trabalhada “com atenção” pela autarquia vimaranense.

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Elsa Moura
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