Afonsina regressa com conferências e exposição mas sem feira

A Afonsina está de volta e apresentam, em junho, uma exposição retrospetiva, uma série de conversas sobre o papel da mulher na idade média e a celebração do dia de Portugal. No entanto, a tradicional feira não vai acontecer pelo segundo ano consecutivo.
“Infelizmente por causa da pandemia, e apesar de ela estar mais controlada em Guimarães, não arriscamos ter situações que envolvam muita confusão. São eventos de rua que não possíveis de realizar”, disse hoje, na apresentação do programa, a vereadora da Cultura no município vimaranense, Adelina Paula Pinto.
Sobre o programa, está prevista uma exposição retrospetiva da Afonsina, festividade que celebra a fundação de Guimarães desde 2011, entre os dias 24 e 27 de junho, nos jardins do Paço dos Duques de Bragança.
Uma das áreas da exposição vai disponibilizar um espaço dedicado à memória de cada visitante ao evento, com recurso a imagens, através da recolha de fotografias do público/visitante. Os interessados em participar devem enviar as fotografias para o e-mail feira.afonsina@cm-guimaraes.pt até ao próximo dia 28.
No dia 19, decorre a segunda segunda edição das jornadas históricas da Afonsina, na qual estão previstas várias conferências sobre “O papel da Mulher na Idade Média”. No Paço dos Duques de Bragança e na Casa de Sarmento serão apresentados trabalhos científicos e académicos com investigadores das Universidades do Minho, Porto, Lisboa e Santiago de Compostela.
Durante a manhã do dia 19, é ainda apresentada a primeira edição da revista Afonsina I – Egas Moniz, o Aio. O historiador e diretor da Sociedade Martins Sarmento, Antero Ferreira, destacou que a publicação vai incluir “os trabalhos que foram apresentados na primeira edição das jornadas históricas”.
O historiador vincou que a revista “traz a Guimarães estudos históricos no período medieval” e que produz “conhecimento que pode depois ser replicado na feira Afonsina”.
