Agosto em Braga com desempenho pré-pandemia na restauração, hotelaria e serviços

Em Braga, os setores de atividade económica ligados ao consumo estão este mês de agosto a trabalhar praticamente ao mesmo ritmo pré-pandemia. Segundo o diretor-geral da Associação Empresarial de Braga, Rui Marques, o movimento de pessoas na cidade está substancialmente diferente neste mês face a meses anteriores e ao mesmo período do ano passado.
Ouvido pela RUM, o responsável fala num “aquecimento generalizado dos setores de atividade mais ligados ao consumo”. A contribuir para esta aceleração estão também fatores como o “regresso dos emigrantes” e “turistas de nacionalidade estrangeira, sobretudo nacionalidade espanhola”. A afluência é notória na restauração, comércio e hotelaria. Rui Marques fala num desempenho “como já não havia memória”.
“Agosto não tem comparação. Há um aumento evidente da procura”
Julho também já registava uma aceleração do processo de retoma face ao mês anterior, ainda assim, agosto “não tem comparação”. “Está a ser muito mais entusiasmante e vibrante a lembrar o período pré-pandemia e isso naturalmente vai ter reflexo no desempenho daquilo que vai ser transacionado durante este mês nos principais setores de atividade económica”, constata.
No setor da restauração, o diretor geral da Associação Empresarial de Braga admite que apesar de algum conformismo, é ainda visível “muita resistência” ao fim-de-semana por parte de quem não tem certificado digital. “Muitas pessoas entendem que não é compensador o teste para fazerem uma refeição”, nota.
A Associação Empresarial de Braga estima que durante todo o mês de agosto a taxa de ocupação hoteleira se situe entre os 75% e os 80%. Depois de um mês de julho com taxas de ocupação entre os 45 e os 50%, Rui Marques assume um aumento evidente da procura. “É expectável que as taxas de ocupação andem à volta dos 75% a 80%, mantendo-se a procura aos níveis que temos registado até este dia”, revela.
