Aluimentos nas Sete Fontes preocupam Junta de S.Victor; CMB nega relação com construção do Supera

O aluimento de terras na zona do Areal, junto às Sete Fontes, está a preocupar o presidente da Junta de S. Victor. Com a chuva dos últimos dias, uma parte da estrada e do jardim cederam.

O autarca local, Ricardo Silva, já recebeu queixas dos moradores e mostra-se preocupado com “a manutenção das infraestruturas e do subsolo”, naquela zona. “Numa altura em que não havia condições climáticas adversas, abriram três grandes depressões no pavimento, provando que há uma série de movimentações ao nível dos lençóis freáticos que estão a escavar todos os inertes ali à volta”, explicou. 

O presidente da Junta fala em “risco para os moradores” e considera que o sucedido “está relacionado com as estruturas que estão a ser construídas a jusante, que obstaculizam a passagem das águas”. “Quando se diz que a ribeira de S.Victor e toda a movimentação freática desta zona está cada vez mais seca, não parece corresponder à verdade, tendo em conta este tipo de movimentações”, apontou.

Ricardo Silva defende que “os obstáculos no subsolo”, provocados pelo complexo Supera, impedem “uma boa passagem da água naquela zona, as águas voltam para trás e começam a sobrecarregar a zona a montante”. “As águas vão escavando todos os inertes e acabam por promover estes buracos no pavimento, que são altamente perigosos”, acrescentou.

RUM

Contactada pela RUM, a vereadora das Infraestruturas, Olga Pereira, explicou que o que motivou o aluimento “foi um problema relacionado com a rede de águas pluviais e residuais”. “Foi tratado provisoriamente pelo município e pela Agere e a via já está transitável, sendo que vai necessitar de uma intervenção mais profunda, mas precisamos de condições climatéricas para a poder realizar”, informou a vereadora.

Olga Pereira garante não ter “informação técnica que indicie” alguma relação à construção do Complexo Supera. “Os aluimentos não estão relacionados com o Supera, mas com a rede de águas pluviais que está com uma fuga”. “É um problema que às vezes acontece, as infraestruturas são antigas, as águas foram desviadas, mexem-se e provocam estes problemas, mas não tem nada a haver com o complexo Supera”, garantiu.

O município vai continuar a reparação dos aluimentos na próxima semana. 

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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