Com nota 20 Margarida, Andreia e Rui escolheram ingressar na UMinho

Dos 3.100 alunos que escolheram a UMinho como a sua nova casa, Andreia, Rui e Margarida são os estudantes com as notas mais altas de ingresso, este ano. Nota 20.

Margarina Gonçalves tem 50 anos e ingressou em Línguas Aplicadas. Aos 40, Andreia Ferreira quer progredir na carreira ligada à Contabilidade. De todos, o mais novo é Rui Pedro Oliveira, que aos 18 anos escolheu seguir Engenharia Informática.

Margarida Gonçalves cumpre o sonho de se licenciar aos 50 anos

Margarida Gonçalves é natural de Braga e aos 50 decidiu que era a altura de cumprir um sonho antigo: licenciar-se. Ingressou na UMinho com um 20 no exame nacional de Alemão. Agora, será colega da filha, Tânia, que frequenta o 3.º ano de Psicologia.

Margarida trabalhou durante 23 anos como tradutora. Em 2014 ficou desempregrada. Desde então, gere um café que abriu com o marido. Este ano, forçada a parar pela pandemia da Covid-19, achou que tinha chegado a altura de voltar a estudar.

Apaixonada pelo que fazia, Margarida viveu parte da infância na Alemanha e, por cá, manteve contacto com alguns clientes do país, enquanto trabalhou na área.

“Foi difícil encontrar novamente emprego nesta área, era sempre pedida licenciatura”, contou. Ainda que contasse com muita experiência profissional, sem ‘canudo’, não lhe era possível trabalhar. “Se eu tivese tirado uma licenciatura, teria tido outras oportunidades que não tive e acho que pode voltar a acontecer, por isso, chegou a hora: é agora!”, acrescentou a nova estudante.

Para a filha Tânia ver a mãe ingressar na UMinho “é um orgulho e um exemplo”. Margarida é a prova de que os sonhos não têm idade.

Andreia Ferreira espera progredir na carreira depois de concluir a licenciatura em Contabilidade

Andreia é de Guimarães e as horas de estudo valeram-lhe nota máxima no exame nacional de Economia. Estava dado o primeiro passo para progredir na carreira, que já havia iniciado,

“Tenho o curso técnico de Contabilidade, tirado no Centro de Formação Profissional de Mazagão, em Braga. Foi aí que ganhei o gosto pela Contabilidade e decidi que ia continuar a evoluir nessa área”, afirmou.

Escolheu a UMinho pela proximidade, mas, sobretudo, por ser “uma das mais conceituadas universidades a nível nacional”.

O segredo para chegar até este patamar, revelou, “é muita preserverança e muito estudo”.

Na academia, Andreia espera conseguir mostrar que o 20 a Economia é apenas uma amostra daquilo que pode conseguir. Por isso mesmo, “continuar a ter boas notas e terminar o curso com uma boa média” são os objectivos já definidos.

No final da licenciatura, os planos também parecem já estar traçados: “Abrir um gabinete próprio ou sociedade com outro gabinete”.

Rui Oliveira já pondera doutoramento na UMinho

Rui Pedro Oliveira ponderou escolher Medicina, mas desde pequeno sempre se interessou por computadores. O destino parecia dar-lhe a indicação de que seria a Engenharia Informática o seu futuro. Chega à UMinho com média de 20 no ensino secundário, que completou no colégio D. Diogo de Sousa, e também com nota máxima no exame nacional de Matemática A.

Aos 18 anos, Rui Pedro não gosta de planear o futuro. Ainda assim, a passagem pela UMinho deverá prolongar-se. “A parte de investigaçao na Universidade do Minho também me interessa. Não me importava de fazer um doutoramento e, quem sabe, dar aulas”, revelou.

Para o estudante, não há fórmulas para o sucesso, mas “gerir bem o tempo de estudo, ter bases sólidas de conhecimento” são ferramentas importantes para se terminar com a nota máxima.

“É uma universidade de que todas as pessoas têm dito muito bem”, disse em realação à UMinho.

Rui Pedro Oliveira revelou ainda interesse pelo desporto universitário. “Gostava de experimentar e ver como é”, concluiu.