Alunos estrangeiros pagam propinas mas ficam sem aulas por falta de vistos

Nos últimos seis anos, o número de alunos estrangeiros inscritos em universidades e politécnicos portugueses mais do que duplicou. No entanto, segundo o JN, os problemas na concessão de vistos mantêm-se.
O problema fixa-se na concessão de vistos: há alunos que se matricularam e pagaram as propinas, mas continuam no país de origem, acabando por perder o primeiro semestre de aulas.
O jornal refere ainda que, sem respostas dos consulados, as instituições reforçaram o controlo e pedem uma via mais rápida para estes alunos.
No ano letivo 2023-2024, o número de estudantes internacionais inscritos em mobilidade de grau (obtenção de diploma) caiu 2,9%, para os 52.795 (dados extraídos a 31 de dezembro) .
O Brasil continua a ser o principal país emissor, respondendo por 27,7%. Seguem-se a Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde e França.
Para o próximo ano letivo, estão alocadas 6205 vagas para os concursos especiais destinados a alunos internacionais, mais 6% face ao ano passado.
c/ JN
[notícia atualizada às 10h30]
