Ana Plácido é tema de conferência sobre a Mulher no Minho Oitocentista
“A Mulher no Minho Oitocentista: o caso de Ana Plácido” é o tema da próxima conferência do ciclo “Estórias do Minho – Narrativas no Feminino de uma Geografia Identitária”, organizado pelo Consórcio Minho Inovação.
Tendo como ponto de reflexão a figura de Ana Augusta Plácido, a conferência de Famalicão debruça-se sobre o papel das mulheres do Minho oitocentista, quer ao nível das relações de poder e de afeto no seio familiar, quer no modo como as mulheres se podiam comportar na sociedade da época. A conferência está a cargo de Irene Maria Mendes Vaquinhas, Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Com este ciclo de conferências, o Consórcio Minho Inovação pretende “valorizar um olhar inovador sobre a herança cultural do Minho rememorada no feminino”, refere a Câmara Municipal de Famalicão. Esta sessão conta ainda com a intervenção de Luciene Marie Pavanelo, da Universidade Estadual Paulista e João Paulo Braga, Investigador do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos da Universidade Católica Portuguesa.
Durante a atividade, o público pode presenciar dois momentos musicais, da responsabilidade de Rui Mesquita, onde interpretará composições oitocentistas, e será representado, pela atriz Ana Paula Borges Pinto, o texto «Ana Plácido em São Miguel de Seide».
A participação neste evento, seja presencial ou através do Facebook da Casa de Camilo, é gratuita, mas carece de inscrição prévia.
Quem foi Ana Plácido?
Ana Plácido, considerada uma mulher à frente do seu tempo, costuma ver o seu nome vinculado ao de Camilo Castelo Branco. A sua carreira como escritora regista romances, poemas, críticas literárias, traduções, adaptações e correspondência, sendo os seus textos muitas vezes assinados com nomes masculinos. Gastão Vidal de Negreiros e Lopo de Sousa são os seus pseudónimos mais conhecidos.
Rita da Costa Carvalho
