António Costa: “Se não houver acordo, é simples: não há Orçamento e há uma crise política”

Na segunda parte da entrevista ao semanário Expresso, o primeiro-ministro admite uma crise política se não houver acordo com a esquerda relativamente ao Orçamento do Estado para 2021.

“Se não houver acordo, é simples: não há Orçamento e há uma crise política. Aí estaremos a discutir qual é a data em que o Presidente terá de fazer o inevitável.”

Mas o Presidente da República já avisou que não vai dissolver o parlamento.

No Twiiter, Catarina Martins contra ataca. A lider do Bloco diz que este não é o primeiro ultimato sobre crise política que não resolve nada e que o país precisa é de respostas.

O PCP diz que é preciso esperar para ver o Orçamento, mas Jerónimo já rejeitou um entendimento alargado e genérico com o PS.

Na entrevista, António Costa rejeita também qualquer acordo com o PSD e diz mesmo que o Governo acaba no dia em que a subsistência depender de um acordo com os sociais-democratas.

Primeiro-ministro admite que tem falado “volta e meia” com Rui Rio e antes das férias até houve várias medidas aprovadas em conjunto com os sociais democratas, mas agora quer separar as águas.

Na entrevista ao Expresso, António Costa admite que a crise vai ser longa, que o desemprego é brutal e que está num crescimento muito forte.

A ameaça de António Costa provocou de imediato uma reação do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa diz que seria uma aventura e que não aceita uma crise política por causa do Orçamento para 2021.

SIC/EXPRESSO

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