António Silva candidata-se pelo PS a S. Vicente, “freguesia parada no tempo”

António Silva está convicto de que poderá vencer as eleições na Freguesia de S. Vicente pelo Partido Socialista (PS).
Afirma que representa uma candidatura “em prol de todos os fregueses” e lamenta a falta de evolução desta freguesia urbana liderada há vários anos pela coligação Juntos por Braga e por um presidente que, acusa, “abandonou as suas responsabilidades”.
Ouvido pela RUM, o candidato socialista que se assume “filho da terra” e admite ter “todas as capacidades” para avançar com uma candidatura “em prol de todos os fregueses”, António Silva acusa o atual presidente de “abandonar a freguesia, os fregueses e o executivo, sem rumo e sem nexo”.
“A freguesia parou no tempo, sem novidades, sem obras, mantendo os problemas nas infraestruturas. Campos sintéticos e parques infantis sem condições mínimas”, critica.
Na opinião do militante socialista, os vicentinos estão “descrentes da coligação” e promete “mais apoio aos fregueses, melhoria das infraestruturas viárias” e nos restantes equipamentos. Lembra ainda que “o PS denunciou as situações nas reuniões de freguesia e apresentou as reinvindicações, mas ficou tudo por fazer”, lamenta.
António Silva é um defensor da descentralização de competências, mas considera que são “quase nulas”. À RUM aponta que a freguesia de S. Vicente também tem sido “prejudicada” uma vez que “com mais competências, faria muito mais e melhor” do que o município. Lamentando a ausência de espaços verdes, diz não entender a falta de zonas com sistema de rega automática que, por essa razão, se encontram “em terra batida”.
O candidato do PS a S. Vicente apela a uma campanha eleitoral “democrática” e de “respeito” entre os candidatos. “Não somos adversários, cada qual faz o seu caminho”, defende. Considerando que o povo de S. Vicente “está descrente”, o candidato do PS está convicto de que irá vencer. Sobre o candidato independente, Silva assume que o trabalho de José Macedo não deve ser “desprezado” mas foi realizado através de uma plataforma “sempre com perfil político já a preparar terreno” para as eleições autárquicas.
