António Vicente quer uma Escola de Engenharia mais inclusiva, internacional e ligada à sociedade

António Vicente tomou posse, esta quinta-feira, como presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM).  A cerimónia decorreu no campus de Azurém, em Guimarães, e marcou o início de um novo ciclo de liderança numa das maiores unidades orgânicas da academia minhota.


O novo presidente e professor catedrático apresentou os quatro pilares que vão orientar o mandato até 2028: inovação, inclusão, sustentabilidade e colaboração. “São quatro pilares essenciais para este mandato, foi por isso que os escolhemos. Queremos que estejam sempre presentes quando tomamos decisões ou fazemos discussões, para que não nos desviemos desse caminho”, afirmou António Vicente, em entrevista à RUM.


Para o docente, que sucede a Pedro Arezes, a Escola de Engenharia tem o dever de continuar a ser uma referência na produção e aplicação de conhecimento, mas também de se reafirmar como espaço de partilha, ética e responsabilidade social. “Vivemos num mundo em rápida transformação. A engenharia tem de acompanhar esse movimento, formando profissionais competentes, mas também cidadãos conscientes, criativos e éticos”, sublinhou.


Entre os desafios para os próximos três anos, António Vicente destacou áreas como a inteligência artificial, a internacionalização, a sustentabilidade ambiental e o aprofundamento das relações com a sociedade. “Espero encontrar, em 2028, uma Escola mais participada, mais inclusiva, mais internacional e ainda mais envolvida com a sociedade. Já o é, com certeza, mas há setores onde podemos ir ainda mais longe”, acrescentou.


O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, marcou presença na sessão e deixou um apelo à formação integral dos estudantes. “Somos responsáveis pela formação de cidadãos, não apenas de técnicos. Temos de criar contextos que proporcionem uma formação mais completa e integral dos nossos estudantes”, afirmou, reforçando que a dimensão ética e humana deve caminhar lado a lado com a excelência científica.


O reitor elogiou ainda o programa apresentado por António Vicente, considerando-o “ambicioso, coerente e adequado ao contexto atual da universidade”. “O programa foi sufragado de forma claríssima e é aquele em que a Escola se reconhece. É um excelente ponto de partida para o futuro da EEUM”, concluiu.


A Escola de Engenharia da UMinho comemora 50 anos e continua a ser um polo central na formação, investigação e inovação tecnológica em Portugal. Conta com nove departamentos e nove centros de investigação, mais de 260 docentes de carreira, 130 investigadores doutorados e cerca de 7800 estudantes.

António Vicente vai liderar a EEUM até 2028, acompanhado pelos vice-presidentes Joana Cunha, Hélder Puga e Daniel Oliveira.

A nova presidência quer reforçar o papel da Escola na construção de soluções para os grandes desafios contemporâneos, da transição digital à sustentabilidade ambiental, afirmando uma visão clara:

“A engenharia do futuro constrói-se com conhecimento, mas também com valores.”

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