Arcebispo lamenta falta de apoio da CMB para Centro Interpretativo do Romano

O anúncio da criação de um Centro Interpretativo do Romano em Braga foi feito em Junho de 2019 pelo Arcebispo Primaz de Braga, mas em 2020 são poucos os avanços registados. Na altura, D. Jorge Ortiga lançou o repto a eventuais mecenas e à própria autarquia. As prospecções e os estudos estão feitos, mas o investimento total deverá rondar os 2Milhões de Euros. 

Esta terça-feira, em entrevista à RUM, o Arcebispo de Braga revelou que tem sido difícil reunir apoios. “Procuramos apoios por todo o lado e não encontramos. Temos tudo preparado e posso dizer, não se vão zangar comigo, que não temos tido o apoio da Câmara Municipal de  Braga para entrar em candidaturas para realizar a obra. Esta ideia tem muitos anos e vêm agora com esta ideia, mais ou menos idêntica, nas Carvalheiras”, defendeu. 

Sublinhando que a Arquidiocese “nunca pediu apoios à CMB”, D. Jorge Ortiga insiste na necessidade de “colaboração”, dando um testemunho de “empenho na verdadeira cultura” na cidade.

O Arcebispo de Braga vai mais longe e avisa que a cidade “precisa de olhar para a vertente concreta da Braga Romana”. “Onde é que vemos a Braga Romana? Temos as colinas de Maximinos, um bocadinho, a Fonte do Ídolo e pouco mais quando teríamos aqui um  potencial turístico. Teríamos muito mais visitas”, sustentou.

D. Jorge Ortiga assinala que “a história de Braga não é apenas moderna, tem muitas raízes e fundamenta-se no facto de ter sido capital de um grande império na região” e que a criação do referido Centro Interpretativo  do Romano no Largo de Santiago “será bom para Braga e para Portugal”.

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Elsa Moura
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