Armando Vara condenado a dois anos de prisão efetiva por branqueamento de capitais

O antigo ministro e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, Armando Vara, foi condenado a dois anos de prisão efetiva por ter branqueado 535 mil euros através de negócios imobiliários.
Separado do processo principal, Armando Vara é o primeiro arguido da Operação Marquês a ser julgado e vai ser o primeiro a conhecer a decisão.
Foi acusado inicialmente de cinco crimes, incluindo de ter sido corrompido com 1 milhão de euros por empresários do empreendimento Vale do Lobo, o antigo ministro e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos. No entanto, o julgamento foi apenas a um crime de branqueamento de capitais.
Durante o processo, Armando Vara nunca prestou qualquer declaração ao juiz: não falou à primeira sessão, não esteve presente na segunda e na terceira; também na última oportunidade voltou a ficar em silêncio. Armando Vara esgotou as possibilidades para falar em julgamento no dia em que ouviu o Ministério Público descrever, em tribunal, uma conduta de branqueamento de capitais eficiente e sofisticada.
Armando Vara, de 67 anos, está a cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, em que foi condenado por tráfico de influências.
O advogado de Armanda Vara não concorda com a decisão do tribunal e antevê a possibilidade de avançar com um recurso.
c/ Sic Notícias
