Arquidiocese de Braga quer provocar inquietações através do ciclo Nova Ágora

Arranca esta sexta-feira à noite o ciclo de conferências ‘Nova Ágora’, organizado pela Arquidiocese de Braga. Depois de um ano de interrupção por força da pandemia, a Igreja de Braga volta a promover um mês de tertúlia e debate sobre os temas atuais que preocupam a sociedade civil, chamando vozes conhecidas da opinião pública.
Hoje debate-se “A agonia do Planeta: exigência de uma conversão ecológica” com Bagão Félix, Domingos Xavier Viegas e Orfeu Bertolami.
O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, explica que a Igreja de Braga quer “promover a cultura do encontro chamando a sociedade no seu todo”.
Afastando a ideia de uma concorrência dos saberes, sustenta que estes colóquios são abertos a qualquer confissão religiosa, mas também a não crentes ou ateus. “Queremos um diálogo plural, sabendo que o Homem está sempre no centro das nossas preocupações. Escolhemos áreas que esperam respostas. Procuramos peritos de dentro da Igreja e de fora porque queremos dialogar numa escuta sincera e honesta como quem quer acolher alguma coisa de novo”, explica.
Pretende-se que a Nova Ágora em cada uma das sessões deixe ficar inquietações. “Não basta aplaudir, queremos acolher inquietações”, sublinha. Apesar disso, recorda que se trata de uma iniciativa que acontece em tempo de Quaresma, “um tempo para que os cristão coloquem a sua vida em questão”.
Começando pela ecologia, passando pela economia, saúde e as novas explorações laborais, as conferências da Nova Ágora retomam depois de um ano de interrupção por força da pandemia, mas agora à distância.
Já os laboratórios colaborativos para que o arcebispo remete, visam encontrar pessoas “com diferentes pontos de vista para abordarem assuntos concretos que preocupam a sociedade”. O arcebispo explica que “não faltam questões importantes para refletir tendo em vista uma sociedade melhor”.
As restantes conferências – Medicina e Saúde à luz da pandemia e Precariado, novas explorações laborais – acontecem a 12 e 19 de março, respetivamente.
