Arranca hoje a celebração conjunta do TC e gnration com dois dias de festa
A 21 de abril de 1915 nascia o Theatro Circo, quase cem anos depois, a 1 de maio de 2013, era a vez do gnration. Para celebrar os 110 anos da maior sala de espetáculos bracarense e os 12 aniversários do espaço de criação, performance e exposição, o público é convidado a ‘apagar as velas’ com espetáculos, concertos e atividades.
A programação arranca sexta-feira, pelas 20h30, com a primeira apresentação pública do CORDÃO. Com o objetivo de ligar pessoas, costurando, em conjunto, novas formas de viver e olhar o cancro, o Coro de Doentes e Amigos Oncológicos sobe ao palco do Salão Nobre, também no sábado às 10h30 e 14h00. Na sequência, na sala principal do Theatro Circo, é a vez da estreia absoluta de ‘Hei-de reparar’ abrir oficialmente as celebrações pelas 21h00. A mais recente criação de Raquel S. é um monólogo que se multiplica em vozes, memórias e corpos.
Passando para o gnration, a programação traz uma das maiores e mais importantes bandas rock do Brasil, os ‘Boogarins’. O grupo brasileiro, de regresso a Braga onde passou em 2018, voltam à mesma sala para apresentar ‘Bacuri’, gravado integralmente em casa, em 2024. Tem lugar na blackbox, pelas 22h30.
No sábado, regressa o formato DJ set para os mais novos para dar início a mais um dia de celebração, a partir das 10h30, ainda no gnration. Já no Theatro Circo, no mesmo horário, os pratos estarão ao comando de Cálculo, rapper e produtor Hugo Martins, numa ‘viagem’ pelo funk, hip hop, eletrónica, breakbeat, jungle ou soul.
A programação no período da tarde é repleta de visitas orientadas nas duas salas de espetáculos, que apresenta também, o workshop ‘Estação de Experimentação – Hacking de Consolas de Vídeo’ vai dissecar e alterar dispositivos eletrónicos para se criar novos aparelhos sonoros e visuais.
No pequeno auditório do Theatro Circo, pelas 15h00, decorre a apresentação final de Três Tempos, uma coprodução do Theatro Circo, Culturgest e Teatro Viriato que convidou Capicua a apresentar aos jovens os seus processos de escrita e composição musical.
A festa passa depois para a blackbox do gnration, com mais um regresso de relevo. Usando a voz e sintetizadores modulares, o norte-americano Robert Aiki Aubrey Lowe leva-nos a explorar as potencialidades infindáveis da música espontânea. Às 18:00, na Sala Principal do Theatro Circo, Lena D’Água sobe ao palco para apresentar o seu mais recente disco – Tropical Glaciar.
De noite, a festa culmina no já habitual gnration open day, com uma série de concertos de entrada gratuita. Por estes dias a celebrar dez anos de carreira, os Fogo Fogo dão as três pancadas para o reinício da festa, às 21h30. Segue-se o jazz-punk dos portugueses Sereias, a nova rapper de Braga, Tricla, o músico e produtor Rizan Said, a live act de Zancudo Berraco e, a fechar, a DJ portuguesa Sheri Vari.
