“As eleições só estão ganhas no dia 30. Ganham-se com o voto posto na urna”
Votou no Porto, seguiu para as Caxinas, depois esperava-o uma arruada em Guimarães e em Vizela foi recebido com fogo de artifício.
Ao final da tarde, no Theatro Circo, em Braga, António Costa lembrou que agora “a taxa de desemprego é metade do que era há seis anos”. “O salário mínimo tinha subido 20 euros em quatro anos. Só este ano subiu o dobro. Nestes seis anos, subiu 200 euros”, frisou, garantindo que com o PS “o salário mínimo vai continuar a aumentar”.
A saúde, os impostos e a fixação da nova geração em Portugal foram outros dos temas focados pelo secretário-geral do Partido Socialista. “O que está em causa é a vida de cada português”, disse António Costa.
No entanto, o candidato deixou um aviso: “As eleições só estão ganhas no dia 30. Ganham-se com o voto posto na urna”.
Antes de chegar à cidade de Braga, num outro concelho do distrito, Guimarães, o secretário-geral do PS afirmou que o Bloco de Esquerda deve pedir desculpa por ter rompido a unidade de esquerda e adiantou que, em matéria de diálogo político, não recebe lições da coordenadora bloquista, Catarina Martins, que acusa o PS está a quebrar todas as pontes de diálogo entre os partidos de esquerda.
Em 2020, segundo António Costa, “quando não havia ainda um único português vacinado, quando a pandemia da covid-19 estava mesmo no pico, o Bloco de Esquerda, em vez de se manter junto ao PS e ao PCP, rompeu e ficou sozinho a votar com a direita”.
No percurso pelas ruas do centro histórico de Guimarães, António Costa teve sempre ao seu lado o presidente da Federação de Braga, Joaquim Barreto, e o cabeça lista socialista por este círculo eleitoral, José Luís Carneiro, que é secretário-geral adjunto do PS.
José Luís Carneiro, cabeça de lista do PS por Braga, enalteceu, tal como Costa, o facto de pessoas que não eram filiadas ao PS, como Elisabete Matos, Isabel Estrada Carvalhais ou Adolfo Luxúria Canibal, se tenham juntado ao partido, “para reforçar a cidadania na atividade política”. O candidato falou da “confiança” que o distrito tem manifestado para que António Costa continue a liderar o país.
