ASMOTAP volta a pedir ajuda para encontrar sede. Rio não tem solução para espaço de convívio

Associação de Motoristas Aposentados dos Transportes Urbanos de Braga (ASMOTAP) voltou a pedir ajuda à Câmara de Braga para que encontre um lugar onde possa instalar a ASMOTAP. O presidente da Associação, Manuel Gomes, acompanhado por outro membro da direção, participou na reunião do executivo municipal desta segunda-feira e relembrou que a coletividade , até aqui instalada numa ala do Museu dos Biscainhos, não tem sítio onde se reunir, ensaiar e conviver, algo que, indica, “já está a afetar alguns dos membros” ao nível psicológico. 

A ala do Museu onde estava instalada a sede da Associação entrou em obras e, de acordo com o autarca, não mais poderá ser usada pela ASMOTAP porque o ministério da Cultura vai usar aquele espaço para “expandir o Museu”. 


“Esta associação está a ser alvo de uma injustiça baseada em regras de segurança de obras impostas por lei, mas, se o imóvel é o mesmo, porque é que as portas do Museu podem estar abertas e as da Associação tiveram que ser fechadas, mesmo com todos os nosso pertences lá dentro?”, questionou. 

Manuel Gomes disse ainda que os elementos “se sentem abandonados pela a ex-entidade patronal, a Câmara Municipal, que, em 2014, prometeu um novo espaço, mas, até hoje, nada de concreto existe”. O espaço prometido por Ricardo Rio é referente às novas instalações da empresa municipal que, quando terminadas, disponibilizarão um espaço que servirá de sede à ASMOTAP. 

Em resposta, Ricardo Rio referiu que o espaço de que dispunham no Museu “não pertence à Câmara”, mas à CIM Cávado, que o cedeu ao ministério da Cultura, e “há um ano” que a ASMOTAP sabia que “tinha de deixar o edifício” dos Biscainhos. “Foram feitas deligências pela Junta de Freguesia e pela Câmara para encontrar soluções para duas prioridades: armezenar o espólio e garantir condições de ensaio para o grupo musical”, referiu o autarca, dando nota que tanto uma como outra “foram garantidas”. Em causa está um espaço na garagem do Leões do Penedo para a ASMOTAP guardar o seu material e o auditório da União de Freguesias da Maximinos, Sé e Cividade, para o grupo ensaiar. “A única coisa que não foi garantida e não temos neste momento solução é um local para o convívio dos membros”, acrescentou. 

A oposição considera que a autarquia não está a fazer tudo o que está ao seu alcance para ajudar esta associação e contribuir para um envelhecimento ativo. 

Bárbara de Barros, da CDU, já havia levado o assunto a reunião de Câmara há cerca de um ano.

A comunista acusa o município “de se recusar a encontrar soluções para albergar temporariamente esta associação”. “Quando for transferida para a TUB fica resolvido, mas até lá acaba por se ditar o fim de uma associação”, lamentou. Quanto às alternativas apresentadas pela Câmara, Bárbara de Barros não as considera viáveis. “Na prática significava muito pouco tempo, porque o salão da Junta está já ocupado durante a semana por outras atividades e, ainda assim, só cobria parte da atividade da associação”, justificou. 

A vereadora da CDU considera que a instalação destas associações em espaços vazios dos centros comerciais de primeira gerão seriam uma solução. “Não nos satisfaz a resposta que o presidente da Câmara nos deu e que deu agora, de que eles próprios (ASMOTAP) devem procurar e arrendar um espaço”. 

Do lado do PS, Hugo Pires diz ser “inacreditável que o município não resolva este problema”. “É reprovável que não olhe para esta faixa etária e não promova um programa de envelhecimento ativo”, afirmou o socialista, acusando a maioria de direita de deixar para “segundo plano” aspetos como “envelhecimento ativo, emergência e ação social”.

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Liliana Oliveira
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