Assembleia Municipal Jovem quer aproximar estudantes das dinâmicas políticas de Braga

Com o objetivo de aproximar os jovens de Braga das dinâmicas políticas do concelho, a Assembleia Municipal Jovem de Braga arrancou as atividades esta sexta-feira, no Centro de Juventude de Braga. O órgão conta cinco alunos eleitos como representantes para cada um dos sete estabelecimentos de ensino do concelho que participam da iniciativa.
Segundo a presidente da Assembleia Municipal de Braga, Hortense Lopes dos Santos, a inciativa auxilia os jovens “a terem uma participação cívica mais ativa”, além de fazer com que estes alunos discutam propostas com os colegas para apresentá-las futuramente aos deputados. Participam da Assembleia Municipal Jovem estudantes do Colégio João Paulo II, da Escola Profissional Europeia, da Escola Profissional de Braga e das Escolas Secundárias Alberto Sampaio, Carlos Amarante, D. Maria II e Maximinos.
Neste primeiro encontro, além da eleição da mesa e do modo de funcionamento do órgão para os deputados jovens, os estudantes puderam apresentar propostas para Braga na área da segurança, iluminação pública, criação de residências para estudantes profissionais e da secundária, além de melhorias nos transportes. Hortense Lopes dos Santos ressalta que na próxima sessão, que ficou marcada para 21 de março, as propostas vão ser votadas e as três principais “devem ser apresentadas numa Assembleia Municipal extraordinária, prevista que seja no dia 25 de abril”.
A responsável pelo pelouro da Juventude na Câmara de Braga, Sameiro Araújo, destaca que este é um órgão criado para dar espaço e “imbuir os jovens num espírito de conquista dos seus direitos, deveres e obrigações”. A vice-presidente da autarquia ressalta ainda que os jovens “têm que ser ouvidos e estar unidos”.
Eleita para presidência do órgão, Marta Caridade, da Escola Secundária de Carlos Amarantes, refere que este tipo de atividades é essencial para o “desenvolvimento dos estudantes como cidadãos”, especialmente num período de “um acréscimo da desinformação e do desinteresse pela política”. “Indicam-nos um caminho a seguir, suscitam-nos interesse, põem-nos a pensar, põem-nos a escolher o que é importante e o que não é importante”, conclui.
