Autárquicas 2021. CDU continua trabalho “habitual” de auscultação em Braga
A corrida oficial às eleições autárquicas em Braga ainda não começou, mas a maioria dos candidatos até agora conhecidos já está no terreno a fazer o seu trabalho de levantamento de questões tendo em vista a elaboração do programa autárquico. Nesta fase, a elaboração das listas à Câmara e Assembleia Municipal e às juntas de freguesia, é uma das principais preocupações.
Bárbara de Barros, candidata da CDU à Câmara Municipal de Braga, reafirma, aos microfones da RUM, a intenção de apresentar listas a todas as juntas e assembleias de freguesias e assume que alguns candidatos já estão fechados. Ainda assim, recusa avançar com nomes, por enquanto, considerando “prematuro” fazê-lo.
Certo é que a lista candidata à Assembleia Municipal de Braga será conhecida na próxima sexta-feira, revelou a própria aos microfones da Universitária.
Sobre o trabalho da sua candidatura no terreno, Bárbara de Barros afirma que “não está a ser muito diferente daquilo que é o trabalho habitual da CDU ao longo dos anos”. Segundo a vereadora, são cada vez mais as pessoas e entidades que contactam a estrutura tendo em vista a denúncia de problemas indetificados, nomeadamente na área da educação, como aconteceu recentemente com duas escolas do concelho. Os assuntos foram entretanto denunciados pela vereadora em sede de reunião de executivo, pressionado a maioria da coligação Juntos por Braga a agir e assumir compromissos com as populações afetadas.
Já problemas relacionados com a “mobilidade” e o “património” estão sempre presentes, reconhece a candidata.
Sobre o programa eleitoral da CDU, Bárbara de Barros adianta que será “coletivo, participado” e terá de “responder realmente às necessidades e aspirações da cidade”.
“Estamos em conversa com vários agentes, sempre com quem cá trabalha e quem vive em Braga no seu dia a dia, porque é aqui que é mais fácil identificar os problemas e também as soluções que mais ao encontro destas necessidades vão”, explica.
Esta é também uma fase em que a CDU olha para os seus programas de 2013 e 2017, tendo em vista “uma atualização abrangente e permanente”, acresentou Bárbara de Barros.
