Autárquicas. Rio fala de “um ano positivo”, PS de “um ano perdido”

Cumpre-se, esta segunda-feira, precisamente um ano desde as últimas eleições autárquicas. A 26 de setembro de 2021, a coligação Juntos por Braga vencia as eleições no concelho, mas perdia um vereador para o PS, enquanto a CDU mantinha um lugar no executivo.

“Foi um ano de grande recuperação em termos económicos”, Ricardo Rio

Um ano depois, Ricardo Rio diz que foi “um ano positivo”. O autarca, que segue no seu terceiro mandato à frente dos destinos da autarquia, destaca “a recuperação em relação a muitas dinâmicas, depois da pandemia”. “Foi um ano de grande recuperação em termos económicos, com muito crescimento em termos de fixação de empresas e criação de novos postos de trabalho”, afirmou. Rio lembra ainda que ao longo do último ano foi dada continuidade a vários projetos da maioria, destacando o início dos trabalhos “no Convento de S. Francisco e no Centro Cultural Francisco Sanches”.


“Presidente da Câmara anda muito distraído com o culto da personalidade e não dá resposta a nada”, Hugo Pires

Para o Partido Socialista, este “foi um ano perdido”. Candidato pelo PS em 2021, Pires não poupa nas críticas ao executivo liderado pela coligação de direita e considera que “as promessas não saem do papel”. O vereador da oposição evidencia a “falta de planeamento, de visão, de estratégia e preparação” da maioria, referindo-se “aos problemas de mobilidade, que continuam os mesmos e têm tendência a agravar, e à educação, onde o exemplo máximo é a descriminação dos meninos com necessidades específicas”.

“É o salve-se quem puder. O presidente da Câmara, como tem uma postura narcisista e se apaixonou por si próprio, anda muito distraído com o culto da personalidade e não dá resposta a nada”, finalizou.

Transferência de competências “não é um modelo que favoreça o serviço público”, Bárbara de Barros

Há um ano, Bárbara de Barros era eleita pela CDU, que mantinha um lugar no executivo.

O partido pretende fazer um balanço mais aprofundado do primeiro ano de mandato, em outubro, avaliando aquelas que “foram as grandes temáticas que marcaram a campanha eleitoral e perceber que respostas foram conseguidas ou não”. “Estamos com o início de um ano letivo conturbado, com a transferência de competências que foi feita para o município, e só vem provar o que a CDU tem dito, este não é um modelo que favoreça o serviço público, porque os municípios têm meios diferentes de tratar estas questões e limitações óbvias, desde logo financeiras, como é o caso das crianças com necessidades específicas”.


Recorde-se que dos 308 presidentes de Câmara, cerca de 43% terão de sair nas próximas eleições. É o caso de Braga, onde Ricardo Rio cumpre o terceiro e último mandato como presidente. 

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Liliana Oliveira
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