Bares de Braga brindam à ciência no Festival ‘Pint of Science’

Um bar, dois cientistas e uma conversa de duas horas para debater de forma descontraída sobre ciência e investigação. É este o mote do ‘Pint of Science’ que invade três bares de Braga entre os dias 19 e 21 de maio.
Com objetivo de levar cientistas locais para um ambiente improvável, como os bares ou cafés, de forma a desmistificar a ciência para os curiosos de todas as idades, o festival chega à 8ª edição para criar uma integração entre público e investigadores. Aos microfones da RUM, a presidente da Pint of Science Portugal, Daniela Domingues, sublinha que a iniciativa faz um desafio aos investigadores para “conseguirem simplificar aquilo que estão a falar e o que estão a investigar”.
O evento promove a melhor investigação que se faz em Portugal desde a astronomia às neurociências, das robóticas às geociências, assim como a história ou a arquitetura. As conversas, avança, duram cerca de 15 a 20 minutos sobre o estudo, com a possibilidade de surgir na sequência uma interação com o público, “que é efetivamente muito mais longa”, o que pode levar a perguntas fora da caixa e “discussões interessantes”.
Daniela Domingues sublinha que o público, que vai ao festival, é confrontado com um assunto que à partida “poderia ser completamente incerto”, mas vira uma oportunidade de conversar com um especialista numa determinada área.
Em Braga, o Festival passa pelo café Pelle, o Tosga e pela Letraria, com o programa completo sendo divulgado em breve no website e nas redes sociais da ‘Pint of Science’ Portugal. Os interessados em participar, podem adquirir os bilhetes por 2,50 euros, antecipadamente, pela internet ou na hora do evento, com o custo de três euros. “É mesmo estar a beber um copo, a comer umas batatas fritas, num ambiente descontraído e a discutir, numa conversa de café, ciência”, finaliza.
