Bombeiros Voluntários desafiam comunidade empresarial a equipar novo quartel

A construção do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Braga (BVB), em S. Paio D’Arcos, decorre a bom ritmo, mas a direção está a desafiar a comunidade empresarial a ajudar a equipar o interior da nova casa. 

Com a mudança de instalações a acontecer durante o ano de 2023, o presidente da Direção, António Ferreira, quer evitar transferir “mobília antiga e gasta” para a nova casa, mas lembra que as contas não permitem investir em novos equipamentos. Esta segunda-feira, em declarações à Rádio Universitária do Minho, o responsável sublinhou que as novas divisões vão necessitar de ser equipadas com beliches, armários e outro mobiliário. “Conto, junto da sociedade, com alguns sócios e amigos e empresas com mais capacidade económica, conseguir quem nos patrocine”, começa por referir.

Com duas camaratas, uma feminina e outra masculina, as empresas que contribuírem terão uma placa com o nome à entrada de cada espaço. Além destes valências, o quartel terá ainda a Sala do Bombeiro, a central, uma sala de formação e os balneários, divisões para as quais a direção apela também à solidariedade de todos. António Ferreira espera, por isso, “que o quartel não sejam só as paredes novas”.

Fatura anual de combustível passou de 90 mil euros para 150 mil euros


Este fim-de-semana, decorreu mais uma Assembleia Geral. Nesta fase, a associação não tem dívidas mas não tem possibilidade de investir para dar resposta a algumas necessidades, antecipando um 2023 difícil com a subida de preços. Só em combustíveis, a fatura anual sofreu um aumento de 90 mil para 150 mil euros, de acordo com António Ferreira.


A renovação de frota é uma dificuldade permanente. Nos últimos anos já foram adquiridas 20 ambulâncias novas, mas o desgaste destas viaturas também exige uma atenção constante. Ainda assim, o problema central está nas viaturas de combate a incêndio cujo valor de cada aquisição nunca é inferior a 300 mil euros. “As nossas viaturas estão todas operacionais neste momento, mas têm muita idade e sempre que são sujeitas a esforços maiores avariam e acabamos por ter uma despesa brutal em mecânica”, assinala, apontando para gastos de reparação entre os 20 e os 30 mil euros ao fim de cada época de incêndios.


A Associação Humanitária está atenta aos quadros comunitários de apoio, confirmando que nesta fase não há qualquer candidatura aberta ou para abrir neste setor.

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Elsa Moura
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