Braga acolhe conferência das Cidades Criativas da UNESCO para “dar a conhecer a realidade da região”

Braga será o epicentro das Cidades Criativas da UNESCO em 2024, recebendo a conferência anual do organismo, entre 1 e 5 de julho, apresentando como mote ‘Trazer a Juventude para a Mesa Global’. O protocolo para a organização do evento, em parceria com Barcelos, Amarante e Santa Maria da Feira – os municípios do Norte que integram a rede – foi assinado esta segunda-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Este é o ponto de partida para a preparação da cimeira, que terá diferentes momentos, entre reuniões setoriais e manifestações culturais, extravasando as fronteiras bracarenses, ao chegar aos territórios dos três membros supracitados.


De acordo com o presidente do município de Braga, integrante na área das media arts, o objetivo é “dar a conhecer a realidade artística e cultural para que se possa aprender reciprocamente e, porventura, replicar nos diferentes territórios”. Nesse sentido, além das sessões institucionais, com reuniões divididas por clusters, adianta Ricardo Rio, haverá segmentos para a comunidade, envolvendo os agentes culturais locais.

Para o presidente da Câmara de Barcelos, cidade criativa para o artesanato e artes populares, os municípios nortenhos têm “uma grande importância” nas áreas que representam. Na conferência do ano passado, em Santos, no Brasil, Mário Constantino testemunhou “a relevância atribuída lá fora” a esses concelhos. “É uma oportunidade de nos mostrarmos ao mundo e mostrar que em Portugal temos municípios a trabalhar e a trabalhar bem”, acrescenta.


Amarante é cidade criativa na área da música. O presidente, José Luís Gaspar, enaltece que este tipo de parcerias faz com que se “almeje novos patamares”, ciente de que há “uma nova geração de autarcas que percebe a realidade de trabalhar em parceria”.

Subscrevendo as palavras dos homólogos, Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, cidade criativa da gastronomia, instiga o Governo a seguir o exemplo dado pelos autarcas, uma classe “muitas vezes subvalorizada”. “Trabalhamos nas áreas do desenvolvimento económico, emprego, atração de investimento e na criação de oportunidades, ao pensar para além da espuma dos dias. Não ficamos pelo PowerPoint, como muitas vezes ficam os governos. Nós fazemos acontecer”, vinca.

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Tiago Barquinha
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