Braga acolhe bienal de arte e tecnologia assente na noção de ‘Superfície’

A cidade de Braga acolhe de 12 a 22 de maio a primeira edição do Index, dois anos e meio depois da edição zero. O projeto tem como objetivo explorar práticas artísticas e o pensamento crítico nas quais a tecnologia assume um papel central.
Com ‘Superfície’ como tema, o evento conta com a participação de mais de 30 autorias nacionais e internacionais, em 13 dias de partilha, reflexão, diálogo e criação. Exposições, espetáculos, conferências e conteúdos educativos, ora encomendados, ora em estreia em Portugal ou em Braga, fazem parte da programação.
Apesar de o cartaz ainda não estar fechado, Luís Fernandes, diretor artístico da Braga Media Arts, destaca alguns nomes já confirmados, tais como Bruno Latour, Florian Hecker, berru e Bethany Rigby.
Para Ricardo Rio, trata-se de “um evento ambicioso, que vai dar visibilidade internacional à cidade”. Contando com um investimento da parte do município na ordem dos 200 mil euros, a bienal de arte e tecnologia vem “dar corpo a duas dimensões fundamentais” da autarquia: a estratégia cultural Braga 2030 e a continuidade do projeto Braga Cidade Criativa UNESCO na área das media arts.
Já a administradora executiva do Theatro Circo sublinha a “projeção e o impacto” que o evento vai proporcionar à cidade. Cláudia Leite lembra o trabalho que tem sido realizado com a Universidade do Minho e destaca a criação do mestrado em Media Arts como “um passo muito importante”. Salienta ainda a importância desta área na candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura como um dos “elos que une toda a produção da região”.
