Braga quer mais creches e berçários com apoio do PRR

O município de Braga está a incentivar a criação de berçários e creches por todo o concelho, para responder às necessidades identificadas. Para avaliar melhor a situação atual, os serviços da autarquia estão a proceder a um levantamento exaustivo, mas é certo que há défice deste serviço em Braga.

São cada vez mais os pais que inscrevem os seus filhos nas listas de espera das creches de Braga, antes mesmo das crianças nascerem. Ricardo Rio assume que o investimento que se pretende fazer exige a responsabilidade do Estado e da Segurança Social, mas o município compromete-se a “facilitar” processos, nomeadamente com a cedência de terrenos e outro tipo de apoios.

Ouvido pela RUM esta terça-feira, o autarca explicou que as juntas de freguesia estão “preocupadas” uma vez que as respostas sociais existentes “não são suficientes”, resultando em situações “caricatas” como pais a reservarem vaga para crianças que ainda não nasceram. 

O Governo assumiu que esta será uma das áreas em que poderá existir investimento do PRR, o que “significa que se estão a conjugar diversas circunstâncias favoráveis para dar uma resposta mais cabal”, reconhece Ricardo Rio.

“Não consigo avançar um número concreto das necessidades globais do concelho. Estamos a fazer um levantamento exaustivo em cada um dos territórios para tentar perceber o que é que poderá ser a necessidade desta resposta”, respondeu Rio quando interpelado pela RUM.

Para já, três freguesias estão mais avançadas no processo e Gualtar é um dos exemplos. “A Junta de Freguesia de Gualtar identificou um terreno, identificou o parceiro (Centro Social Vale do Homem) e identificou uma necessidade muito premente por força de toda a envolvente hospitalar e académica”, explicou.

A União de Freguesias de Nogueiró e Tenões também já tem um terreno identificado e, à semelhança de Gualtar, já solicitou à autarquia apoio para a elaboração de um projeto para a execução desse equipamento”. Das três freguesias, Adaúfe estuda a possibilidade de obtenção de terrenos para esse fim, mas na impossibilidade, está já identificado um equipamento escolar que poderá ser reconvertido em creche.

Ricardo Rio avança que a CMB será um agente “facilitador”, quer seja através da “cedência de terrenos, ora apoiando a execução dos projetos, ora comparticipando em parte os valores das obras”. Mas avisa: “tem que haver um envolvimento forte, não só dos eventuais parceiros mas, sobretudo, da própria Segurança Social e com mobilização de recursos do PRR”.


Tudo depende dos contextos, mas o autarca adianta que além da cedência de terrenos, existem também espaços adaptáveis, e até instituições sociais com condições para ampliarem as respostas que já têm. 

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Elsa Moura
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