Braga recebe pela primeira vez o Encontro Luso-Galego de Química

A cidade de Braga abre portas pela primeira vez ao Encontro Luso-Galego de Química, entre os dias 10 e 12 de novembro, no Forum Braga. O evento, focado em salientar a importância da química no quotidiano, é organizado pela Sociedade Portuguesa de Química (delegação de Braga), pelo Colégio Oficial de Químicos da Galiza, pela Associação de Químicos da Galiza, e conta com o apoio da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM).

À RUM, Susana Costa, presidente da comissão organizadora e docente da ECUM, esclarece que a missão do encontro é sobretudo “demonstrar como a química surge em muitos aspetos do dia a dia” e refletir sobre a sua importância “para saber lidar com os desafios atuais nas áreas da saúde, ambiente, alimentação e transição energética”.

“Para segunda-feira, vão estar em destaque assuntos como a química e saúde, nanotecnologia, biotecnologia e bioquímica e um simpósio relacionado com a produção e armazenamento de energia”, que arrancam a partir das 10h30. As sessões plenárias mantêm-se ao longo dos três dias de congresso. Além disso, Susana Costa adianta que vão decorrer sessões paralelas, focadas também em temas específicos, permitindo que os participantes assistam aos debates que têm maior interesse.

Para a docente, este evento tem a particularidade de se dirigir aos investigadores, sobretudo “jovens que ainda estão na etapa de formação”, a quem é dada a possibilidade de “apresentarem os seus trabalhos oralmente ou em póster”. Mas também aos “investigadores com carreira profissional e aos mais seniores”, o que possibilita o “cruzamento de experiências e conhecimento”.

O Encontro Luso-Galego de Química nasceu há 40 anos e tem uma periodicidade anual, um ano em Portugal e outro na Galiza. Para a responsável pela organização, este é “um modelo de cooperação transfronteiriça e permite acolher uma visão ampla da investigação científica que se faz nos dois países, colocada ao serviço da comunidade”.

Além disso, o evento pretende “reforçar a cooperação transfronteiriça entre Portugal e a Galiza”, de acordo com a docente, que nota que de ano para ano tem existido “maior participação”. Ao longo dos três dias, visitam o Forum Braga mais de 400 participantes oriundos também de países como o México, Brasil e Itália. 

Escrito por Marta Ferreira e editado por Marcelo Hermsdorf