Braga une-se a movimento internacional em solidariedade com a Palestina

Braga também saiu esta quinta-feira à rua pela Palestina e contra o Estado de Israel para apelar ao fim do “genocídio” em Gaza e aos estados para que apliquem sanções a Israel. Ainda que em menor número que nas cidades de Lisboa e Porto – na Invicta foram mais de mil -, a Avenida Central reuniu cerca de uma centena de pessoas, de diferentes faixas etárias.
Os presentes tiverem “microfone aberto” para expor as suas opiniões sobre o ocorrido no Médio Oriente. A ação repetiu-se também noutras cidades da Europa e do Mundo, impulsionada pela detenção de cidadãos que seguiam na flotilha humanitária para Gaza. No grupo, recorde-se, estão quatro portugueses.
À RUM, alguns dos cidadãos que participaram nesta ação na capital de distrito, condenam o genocídio e exigem mais dos governos, incluindo do português. Beatriz, do Movimento da Palestina, que há dois anos se concentra semanalmente no centro de Braga em vigília, ressaltou que o objetivo é “chamar a atenção, para que acabem com o genocídio e para que haja justiça para o povo palestino”. Desta feita, o objetivo de ontem foi chegar “ao maior número de pessoas”. “As pessoas já estão cansadas, Todos os dias aparecem notícias nos telejornais desde há dois anos de pessoas mortas em Gaza”, sublinha.
Já para Lujain Hadba, que nasceu na Síria, um país de maioria islâmica como a Palestina, alertou que o que se tem visto no enclave “não é um problema religioso, mas sim de humanidade”. A arquiteta que vive em Portugal há três anos sublinhou que “todas as pessoas têm direitos humanos iguais”, o que na sua visão não existe na Palestina.
Por fim, Nuno Barbosa, presidente da Civitas Braga considera que “todas as instituições tinham o dever de estar a agir” para evitar a guerra. “Não podemos ficar em silêncio e passivos”, rematou.
Israel está a ser alvo de uma grande contestação internacional depois de ter intercetado a flotilha com ajuda humanitária com destino a Gaza e de ter detido os mais de 400 ativistas que seguiam a bordo.
