Braval desmente irregularidas relacionadas com odores de aterro

O Presidente do Conselho de Administração da Braval, Rui Morais, desmente que o aterro na Póvoa de Lanhoso apresente irregularidades, apesar de confirmar que a GNR e o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente realizaram uma vistoria ao equipamento após várias denúncias de moradores relacionadas com o mau cheiro. O caso chegou ao Parlamento com um conjunto de questões endereçadas pelo Bloco de Esquerda, esta semana. Ora, aos microfones da RUM, Rui Morais, esclarece que o que está em causa é de momento impossível de controlar por ser “natural” ainda que admita que a construção de um novo alvéolo, já licenciado, possa contribuir para a minimização do problema.
A Braval tem implementado vários sistemas anti odores à volta do aterro ao longo dos anos, situação vincada pelo presidente do conselho de administração daquela empresa intermunicipal.
“A GNR e o SEPNA estiveram na Braval, mas é mentira que tenham detetado alguma irregularidade porque estamos a falar de um fenómeno natural e não de questões relacionadas com a operacionalidade. Principalmente nos meses de março e abril, devido ao aumento de um gap entre as temperaturas diurnas e noturnas criaram um género de uma nuvem que faz o chamado efeito cogumelo, ou seja, o odor e a evaporação do que sai do aterro não atinge a atmosfera na sua plenitude”, argumenta.
Nesta fase, a empresa intermunicipal aguarda pelas autorizações da CCDR-N e da APA para iniciar a construção”. O concurso para o alargamento já foi feito e avança para adjudicação assim que cheguem estas autorizações. “Pensamos que esta obra será a melhor forma de mitigar este problema para futuro”, atesta ainda aquele responsável.
Recorde-se que tal como a RUM tinha noticiado, o BE deu entrada, na Assembleia da República, com um conjunto de questões relacionadas com as queixas de moradores de várias freguesias.
