Câmara de Braga garante que estação de alta velocidade não ficará em Escudeiros
O vereador do Planeamento e Ordenamento na Câmara de Braga, João Rodrigues, garante que a estação de alta velocidade não vai ficar instalada na freguesia de Escudeiros.
Fica assim posto de parte o desejo do autarca de Guimarães, que considera Escudeiros a localização ideal por ser equidistante de Famalicão e da cidade berço. Aliás, o autarca vimaranense terá mesmo partilhado essa ambição com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que, segundo Domingos Bragança, não terá colocado nenhum cenário de parte.
“A informação que a Câmara de Braga tem neste momento é que essa informação não corresponde à realidade. Acho que será certamente um lapso”, afirmou o vereador bracarense. João Rodrigues explica ainda que instalar a estação em Escudeiros implicava “um traçado totalmente diferente daquele que está previsto ter”.
A estação, que já foi apontada a Tadim e Ferreiros, será na zona noroeste do concelho de Braga. “Estamos a trabalhar há já alguns meses e, no final do próximo mês, vamos ter outra reunião com a equipa que está a tratar da implementação do projeto de alta velocidade e eu posso assegurar que de todas as reuniões que tivemos até agora não disseram em momento algum que a estação de alta velocidade em Braga vai ser no local avançado pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Guimarães”, frisou. João Rodrigues adiantou ainda que “tem havido conversações sérias e positivas da ligação do metrobus entre Guimarães e Braga, exatamente para, entre outras, trazer as pessoas de Guimarães para a estação de alta velocidade em Braga”.
“Relativamente à instalação da estação de alta velocidade, eu acho que por razões óbvias, pelo facto do município de Braga receber essa estação, tenho uma opinião qualificada sobre aquilo que vai acontecer e aquilo que o município de Braga tem defendido é uma localização diferente. É nessa posição que eu tenho a certeza que o Sr. Ministro das Infraestruturas também está a trabalhar”, finalizou.
A RUM já pediu esclarecimentos sobre este assunto ao ministério tutelado por Miguel Pinto Luz, mas ainda não obteve resposta.
