Campanha, take 3: Providência cautelar e críticas ao contrato do Metrobus marcam o dia em Braga

O candidato da coligação PS/PAN, António Braga, anunciou a interposição de uma providência cautelar para travar o Metrobus, acusando o projeto de ser “precoce e irregular”. Garantiu ainda que, se vencer as eleições de 12 de outubro, vai parar “imediatamente” o processo e reformular o financiamento de 75,5 milhões de euros do PRR, canalizando-o para habitação pública.
Também o independente Ricardo Silva, do movimento Amar e Servir Braga, contestou o calendário da assinatura do contrato da Linha Vermelha, prevista para esta sexta-feira, pedindo a suspensão do processo. O candidato apresentou ainda a estratégia ‘Ponte para o Futuro’, um plano de 12 anos para transformar a zona do Parque da Ponte e do Estádio 1.º de Maio numa nova centralidade verde, cultural e desportiva.
O Bloco de Esquerda dedicou o dia à apresentação do programa autárquico, sob o lema “Fazer Cidade”. O candidato António Lima destacou a habitação pública como prioridade e defendeu uma revisão profunda do PDM, para travar o crescimento urbano desordenado e apostar numa cidade planeada com os cidadãos.
Já a coligação Juntos por Braga, liderada por João Rodrigues, manteve contactos com a população em várias freguesias e prepara para esta sexta-feira um comício em Palmeira e uma noite cultural em Nogueira, Fraião e Lamaçães.
A Iniciativa Liberal reuniu com um espaço comercial em Lamaçães e visitou a APPACDM. Para esta sexta-feira, Rui Rocha tem previstas uma visita à urbanização da Makro em S. Vítor, pelas 11h, e uma reunião com a PSP às 14h30.
O Chega destacou, nas redes sociais, visitas recentes de Filipe Aguiar a instituições locais e realizou ações de proximidade em freguesias do concelho, com distribuição de flyers, encontros com a população e iniciativas de porta a porta.
O Livre centrou a agenda no tema da habitação, defendendo 10% de parque público, apoio a cooperativas e limites ao alojamento local.
O ADN propôs prioridade no acesso à habitação pública para famílias portuguesas, rejeitou a criação de novos bairros sociais e defendeu a revisão do PDM para permitir construção em altura.
O MPT visitou o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, sublinhando a importância de preservar a memória histórica enquanto se constrói uma Braga moderna.
Já a CDU voltou a destacar a crise da habitação, defendendo mais oferta pública, limitação do alojamento local e a criação de uma Carta Municipal de Habitação.
