Diagnóstico precoce do cancro da mama gera taxa de cura a rondar os 95% no Hosp.Braga

Quando a deteção é precoce, a taxa de cura do cancro da mama varia entre os 93% e os 95% no Hospital de Braga. Os números foram revelados esta sexta-feira pela unidade hospitalar, no âmbito das celebrações do Outubro Rosa.

Um dos casos mais recentes de sucesso é o de Sílvia Faria, que, há cerca de um mês, recebeu a notícia de que os tumores tinham desaparecido. Recuando até ao dia em que foi informada do diagnóstico, lembra que “aceitar logo a doença foi fundamental”. “É difícil, mas precisamos de aceitar o que temos e seguir em frente. Só assim nos conseguimos preparar psicologicamente”, acrescenta.

Em 2020, o Hospital de Braga lidou com 170 novos casos de cancro da mama, sendo que a média anual, em Portugal, é de 7 mil. Lembrando que “há cada vez mais casos” e que se trata da segunda maior causa de morte por cancro em mulheres, a enfermeira Milene Costa alerta para a importância de “sensibilizar a população para não se esquecer de fazer o rastreio”, no sentido de “detetar a doença o mais precocemente possível”.


Ana Sousa marca presença em workshop sobre turbantes

A propósito deste mês de consciencialização para a luta contra o cancro da mama, o Hospital de Braga organizou dois workshops. O primeiro, ‘Auto-maquilhagem na doente oncológica’, promovido pela Perfumes & Companhia, teve o objetivo de ensinar às mulheres técnicas de maquilhagem que lhes permitam camuflar possíveis efeitos da doença, melhorar a imagem e contribuir para o processo de recuperação.


Seguiu-se uma sessão sobre o uso de turbantes, ministrada por Ana Sousa. A estilista refere que é possível “uma mulher que não tem cabelo continuar bonita”. “Queremos incentivá-las, de forma a aumentar-lhes o astral e a energia”, destacando a importância de “toda a gente ajudar” nessa luta.

Sílvia Faria serviu de modelo nos dois worshops. A utente do Hospital de Braga descreve a forma como a imagem pode ter impacto no bem estar. “A minha médica, a doutora Catarina, disse-me que, ao segundo tratamento, me ia cair o cabelo e então, ao segundo tratamento, rapei o cabelo. Não deixei o cabelo cair porque, psicologicamente, ficar com manadas de cabelos nas mãos seria horrível. Preparei-me para isso. Andei com o cabelo curto algum tempo e depois comecei a usar peruca e lenços”, conta.

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Tiago Barquinha
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