Candidata do Livre a Braga quer ser eleita para a Assembleia Municipal

Teresa Mota é a candidata do Livre à Câmara e Assembleia Municipal de Braga.
À RUM, a empresária no ramo da geologia, de 57 anos, diz que o objetivo “realista” é ser “eleita” para a Assembleia Municipal e superar os cerca de 1500 votos arrecadados pelo Livre em Braga nas últimas eleições legislativas, nas quais Teresa Mota foi também a cabeça de lista.
O programa eleitoral do Livre para Braga ainda vai ser elaborado mas Teresa Mota garante que a mobilidade vai estar no centro da discussão, em linha com o que o partido defende ao nível nacional.
“O programa do partido aponta para que as cidades do futuro não sejam atravessadas pelo trânsito automóvel”, assinala, indicando que, à semelhança de “outras cidades da europa”, o futuro da mobilidade faz-se de modo “pedonal”, em “bicicleta”, ou recorrendo aos “transportes públicos”.
“A ideia é viver uma cidade de proximidade. A nossa visão é construir uma cidade onde não há acessos privilegiados e todas as pessoas têm acesso a tudo e não perdem um tempo infinito a deslocarem-se de um lado para o outro”, argumenta, acrescentando que o automóvel resulta em perdas de qualidade “de vida e do ambiente”.
É também na mobilidade onde residem as principais críticas ao atual executivo, liderado pela coligação de direita Juntos Por Braga.
“As intervenções são bastante pontuais, como na ciclovia e no Monte do Picoto. Não há uma visão integrada sobre o que é pensar uma cidade mais ecológica e mais justa”, alerta.
Teresa Mota confirmou ainda que o Livre não foi contactado por Hugo Pires, candidato do PS às autárquicas, para uma eventual formação de coligação à esquerda, possibilidade levantada à RUM pelo atual deputado à Assembleia da República, em abril passado.
O Livre apresenta-se pela primeira vez às eleições autárquicas de Braga.
