Carlos Carvalhal reconhece que “o processo da equipa ainda está a iniciar”

Carlos Carvalhal reconhece que o SC Braga ainda está em processo de evolução. Na antevisão à recepção ao Santa Clara, marcada para as 20h30 de sexta-feira, o técnico arsenalista assumiu que, à 2ª jornada, a sua equipa tem ainda muito para crescer.

“Dentro da dinâmica que queremos, estamos a iniciar, a gatinhar. Isto não invalida que estamos preparados para competir e para discutir os três pontos. Vamos para a 2ª jornada e a ideia é fazer evoluir a equipa de jogo para jogo e estou convencido que, daqui a dois meses, a dinâmica da equipa estará lá”, avaliou.

No final do jogo da primeira jornada, que culminou na derrota por 3-1 diante do FC Porto, no Estádio do Dragão, Carvalhal referiu que o Braga ia “animar o campeonato” mas o técnico aproveitou a antevisão com o Santa Clara para estabelecer diferenças entre SC Braga, FC Porto e Benfica, dando o exemplo da classificação da época passada, na qual os arsenalistas ficaram em terceiro lugar.

“O SC Braga ficou em terceiro lugar mas interessa verificar a pontuação e ver que houve uma discrepância de 17 pontos para o segundo e de 22 para o primeiro. Temos de analisar que há diferenças, basta atentar à capacidade de recrutamento e investimento de umas equipas para as outras. Mas o que nos cumpre a nós é ter a máxima ambição, não olhar a números, e tentar ganhar todos os jogos”, assinalou.

Para o jogo com o Santa Clara, uma equipa que na óptica de Carvalhal é “bem orientada e perigosa”, o SC Braga vai poder contar com Paulinho, recuperado de lesão, mas sem Raul Silva, central brasileiro expulso no Dragão já depois de ter sido substituído, por dirigir palavras insultuosas à equipa de arbitragem. O técnico 54 anos abordou o assunto e avisou que a atitude de Raul Silva “é irrepetível”.

“Tive a oportuunidade de dizer ao grupo que há dois jogadores por posição, há uma luta interna saudável. E isto passa por confiar em todos os jogadores que tenho. Vamos ter várias competições e vários jogos e todos vão ser utilizados. A confiança neles passa por não ter comportamentos destes. Isto é um exemplo para todo o grupo, o recado está dado. Isto é irrepetível”, assegurou.