Cartoons e caricaturas de Adão Silva expostas na Junta de S.Vicente até ao final de janeiro

O bracarense Adão Silva inaugura, esta quinta-feira, às 21h00, na junta de freguesia de S. Vicente, uma exposição de cartoons e caricaturas da sua autoria. Além da mostra, que estará patente na Junta até ao final do mês, o momento servirá também para o cartoonista apresentar o livro “Que mundo este!”.

Hugo Pires e Ricardo Rio são duas das personalidades da região que mais desafiam Adão Silva. Em entrevista à RUM, o cartoonista revelou que “a cara de alguns é desafiante”. “Hugo Pires é difícil de captar e Ricardo Rio também, tanto é que os cartoons dele nunca são iguais, porque há sempre expressões que vou apanhando”, acrescentou.

São muitos os anos de carreira que conta a desenhar humoristicamente momentos e pessoas que marcam a atualidade, nacional e internacional.

Dos muitos desenhos que guarda, o cartoon “da Fábrica Confiança a derreter” foi o mais desafiante, até porque foi lançado por altura da polémica em torno do destino da antiga saboaria.

Este será um dos 30 trabalhos que vão estar expostos na Junta de S. Vicente até 31 de janeiro, a terra natal do artista.

“A diferença do cartoon é sobre uma situação e a caricatura é o retrato aumentado da pessoa. As caricaturas serão sobre personalidades ligadas à comunicação, como Júlio Isidro, António Sala, bem como o Papa Francisco, comediantes e apresentadores”, desvendou. Por enquanto, são personalidades nacionais que marcam a exposição, mas, no futuro, Adão Silva admite dedicar-se a caricaturar os locais.

O livro “Que mundo este!”, lançado há cerca de um ano, no Museu Pio XII, vai agora ser relançado na freguesia de onde é natural Adão Silva, uma promessa feita ao autarca local, que agora será cumprida. A apresentação da obra estará a cargo do cónego José Paulo Abreu, diretor do Museu Pio XII.

“O livro é uma parte da mostra da exposição que houve no Museu Pio XII e a outra parte são as sete diferenças que são publicadas no Diário do Minho”, avançou.

Adão Silva começou por se dedicar à banda desenhada, quando colaborava com o Comércio do Porto, num suplemento infantil que acompanhava o jornal. No entanto, assume, sempre foi o cartoon que o cativou. O pai gostava de jornais e revistas e, depois do 25 de Abril, Adão passou a recortar e guardar os cartoons que vinham nos jornais lidos pelo pai. Naquela altura, dedicados a Mário Soares ou Álvaro Cunhal. “Naquela altura, o cartoon marcava mais do que uma fotografia para os jovens”, afirmou. Seguiram-se as caricaturas para os finalistas das Universidades, pedidos que prosseguem hoje. Aliás, Adão Silva vai começar em fevereiro a preparar os livros de finalistas de estudantes do ensino superior, incluindo de cursos da UMinho.

Os interessados poderão contactar o artista através da sua página do Facebook ou Instagram.

Uma caricatura digital a cores custa 25 euros. 

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Liliana Oliveira
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Abel Duarte
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