Caso Braga não seja CEC 27 vários dos projetos regionais e europeus serão para avançar

Caso Braga não seja eleita Capital Europeia da Cultura em 2027 (CEC) está assegurada a continuidade de diversos projetos que integram o dossier. A garantia foi deixada pela coordenadora da equipa de missão da Braga 27, Claúdia Leite, na emissão especial na RUM, esta sexta-feira, de apresentação e análise do dossier final de candidatura.
A responsável adianta que, neste momento, já existem quatro candidaturas internacionais aprovadas. A nível regional fica o compromisso do Município de Braga em investir mais 1,1 milhões de euros já em 2023.
“Temos uma série de projetos com relevância a nível regional e euro regional que, com toda a certeza, terão financiamento aprovado. Muitos dos municípios da CIM Cávado vão querer continuar a trabalhar connosco independentemente do resultado”, refere.
Ao contrário das anteriores Capitais Europeias da Cultura, Guimarães 2012 e Porto 2001, a cidade dos arcebispos aposta na reabilitação de edificado em detrimento de construções de raiz. No total, o Município de Braga já investiu 27 milhões de euros em projetos infraestruturais relacionados com a área da cultura, nomeadamente, o São Geraldo e a Francisco Sanches.
Questionada sobre a mobilidade será um problema para quem visita a cidade dos arcebispos, em 2027, Cláudia Leite acredita que o ponto chave, além dos projetos previstos do BRT e do reforço de ciclovias, será a “mudança de mentalidades”. “Muitas vezes não é só criar linhas e disponibilizar infraestruturas para que a mobilidade aconteça de forma diferente, também é preciso mudar mentalidades, discutir as questões com a comunidade e a cultura com os seus projetos permitem criar esses elos de ligação”, defende.
Caso Braga seja CEC em 2027 estão previstas parcerias com a CP – Comboios de Portugal – e outras entidades, de modo a facilitar a chegada de visitantes.
A 7 de dezembro é revelado o nome da cidade que irá receber o título. Na corrida estão Aveiro, Braga, Évora e Ponta Delgada.
