Castelo e Paço dos Duques duplicam visitantes mas ainda longe dos números de 2019
O número de visitantes do Castelo de Guimarães e do Paço dos Duques de Bragança quase duplicou no último mês, isto em comparação com julho do ano passado. Tanto um monumento como outro registaram mais de 20 mil entradas, sendo que, em 2019, em igual período, tinham sido contabilizadas perto de 11 mil em cada um.
Apesar dessa melhoria, decorrente do alívio de restrições, Isabel Fernandes, diretora dos dois espaços, salienta, em declarações à RUM, que o cenário “ainda está muito longe” dos dados pré-pandemia. Em 2019 entraram, no total, 838.120 pessoas nesses dois espaços, mais 73 mil do que no ano anterior.
Olhando só para o mês de julho, o número de visitantes rondou os 43 mil no Castelo de Guimarães e os 53 mil no Paço dos Duques de Bragança, mais do dobro dos valores registados no mesmo período de 2021. É uma perda superior a 50%, que, ainda assim, é inferior aos mais de 70% de quebra se se comparar o primeiro semestre desses dois anos.
Com a chegada da pandemia e com as restrições relacionadas com as viagens, há agora uma “maior prevalência de visitantes nacionais do que estrangeiros”, explica Isabel Fernandes. Em julho, mais de metade, 55%, eram portugueses. Há dois anos, essa fatia rondava os 35%.
Natureza e valor patrimonial atraem turistas
Castelo de Guimarães, Paço dos Duques ou Monte da Penha. Estes são alguns dos destinos preferidos de quem visita a cidade vimaranense. Depois de um período alargado em termos de restrições, com a chegada do verão, as filas junto às bilheteiras já se começam a notar.
Os visitantes chegam de vários pontos da Europa, sobretudo de Espanha e de França, e mostram-se agradados com as dimensões paisagística e histórica de Guimarães (ouvir link).
