CCDR-N quer 61% dos fundos do Norte 2020 executados até ao final do ano

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, apontou como objetivo a concretização de 61% dos fundos do Norte 2020 até 31 de dezembro.
A informação foi avançada, esta quinta-feira, na reunião que decorreu em Barcelos, entre a CIM Cávado e a Comissão Diretiva da Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do NORTE 2020.
António Cunha aproveitou o momento para fazer um ponto de situação da execução do Norte 2020, que “está a correr bem”. Segundo o responsável, o objetivo é “ter uma execução integral de 100% desses fundos”, estando previsto chegar aos 61% até ao final do ano. “Há processos atrasados ou com concursos que geraram dificuldades. O que vamos fazer é perceber até ao dia 31 de janeiro se um projeto tem condições para ser executado até 30 de junho de 2023. Se isso não for possível, esse projeto terá que ser reenquadrado de outro modo”, acrescentou.
No entanto, diz o presidente da CCDR-N, “não há motivo para alarme”, no que toca a execução dos projetos municipais. “Desde este terceiro semestre, as câmaras aceleraram muito e vão acelerar ainda mais a execução.
Pois é agora que todos esses concursos que demoraram tempo a lançar começam a ser efetivados”, referiu.
Para o responsável, “faz todo o sentido as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais terem uma maior autonomia e competências”, tal como aconteceu com as Comunidades Intermunicipais e as câmaras.
Na reunião foi ainda abordada a preparação do próximo ciclo de fundos comunitários 2021-2027 para a região Norte (Norte 2030). O presidente da CIM Cávado diz-se preocupado com os atrasos do Norte 2030 e culpa o Governo. “Estamos vários meses atrasados face à aquilo que seria desejável em relação a este processo. Nem
a pandemia nem a formatação do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) é desculpa para estes atrasos”, afirmou Ricardo Rio.
As autarquias estão interessadas em “aproveitar os fundos comunitários em pleno” mostram-se “totalmente disponíveis para trabalhar com autoridade de gestão”.
